Domingo, 13 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 12 de abril de 2025
O americano Dannion Brinkley afirma ter sido declarado morto durante um período de 28 minutos após saber atingido por um raio, em 1975. Segundo ele, durante esse tempo, teve uma experiência de quase-morte (EQM) e viu o que há “depois da vida”. O raio teria “atravessado” sua cabeça e coluna, causando uma parada cardíaca. Brinkley relata que, enquanto estava sem sinais vitais, sua consciência permaneceu ativa.
Ele conta que sentiu uma dor intensa antes de ter a sensação de deixar seu corpo. Em seguida, afirma ter observado os médicos tentando reanimá-lo, sem sucesso, e depois sendo levado ao necrotério. Lá, permaneceu por 28 minutos, até que, de maneira inesperada, recuperou os sinais vitais, surpreendendo todos os presentes.
Desde então, Brinkley compartilha suas experiências em livros e palestras, defendendo que a consciência continua existindo após a morte física. “Eu jamais teria sobrevivido se não tivesse passado pelo que hoje chamam de experiência de quase-morte clássica”, disse ele à emissora americana CBS.
O retorno à vida, porém, foi repleto de desafios. Ele relata ter ficado completamente paralisado por seis dias, seguido por sete meses sem recuperar plenamente os movimentos, além de levar dois anos até conseguir andar novamente. Mesmo assim, acredita que a experiência mudou sua vida de maneira profunda e definitiva.
Além de afirmar que viu seu próprio corpo inerte, Brinkley descreveu uma sensação de paz ao “caminhar em direção à luz”, relato comum entre pessoas que passaram por EQMs. Segundo ele, o sentimento era de acolhimento, não de medo. Para ele, essa jornada o fez compreender aspectos da existência que vão além do plano físico.
Curiosamente, três anos após o primeiro evento, ele foi atingido novamente por um raio, mas dessa vez não teve uma nova experiência de quase-morte. No entanto, em 1984, durante uma cirurgia cardíaca, diz ter retornado ao “outro lado”. Anos depois, durante um procedimento cerebral, afirma que isso aconteceu novamente.
Brinkley defende que essas vivências são uma prova de que a vida não termina com a morte do corpo e acredita que compreender esse processo pode transformar profundamente a forma como vivemos, enfrentamos a dor, o medo e o próprio sentido da existência. (As informações são do jornal La Nación)