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Homem é condenado a mais de 40 anos de prisão pelos estupros de três meninas no Interior gaúcho

Abusos foram cometidos entre 2014 e 2021 na cidade de Parobé. (Foto: Freepik)

A pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul, a Justiça condenou nesta semana um homem pelos estupros de três meninas de Parobé (Vale do Paranhana) no período de 2014 a 2021. Os ataques foram cometidos em diferentes circunstâncias, motivando três processos distintos e que somam mais de 40 anos de prisão – o réu já estava em um presídio antes da promulgação da sentença, nesta semana.

De acordo com a promotora local Sabrina Cabrera Batista Botelho, após uma das famílias registrar ocorrência em 2021, as outras vítimas (também crianças na época dos abusos) se sentiram mais seguras para trazer à tona a conduta do abusador:

“O acusado se aproveitou das relações de amizade com as famílias das menores e da influência de sua liderança religiosa para cometer os estupros em momentos nos quais as garotas não estavam sob a vigilância dos pais”.

– Em um dos processos, o réu foi sentenciado a 18 anos, oito meses e 17 dias de reclusão em regime fechado pelo crime de estupro contra uma menina de 4 anos, ocorrido entre janeiro e abril de 2021.

– Ele também foi condenado a 11 anos de reclusão por estupro de vulnerável contra outra criança, de 7 anos, em 2014 e 2015.

– Já a terceira pena foi fixada em dez anos, oito meses e dez dias de reclusão em regime fechado. Nesse caso, o estupro foi em 2018 e 2019, contra uma menina que tinha 9 anos.

Assalto a trailer

A Justiça gaúcha condenou à prisão dois homens denunciados por assalto a um trailer do tipo “food truck” em Camaquã (Centro-Sul do Estado) no dia 30 de dezembro de 2023. Eles foram sentenciados a 20 e a 15 anos em regime fechado, mais pagamento de multas.

Os acusados foram capturados pela Brigada Militar logo após o roubo, cometido na avenida José Loureiro da Silva, área central da cidade. As penas aplicadas à dupla levaram em conta o uso de arma-de-fogo com numeração raspada e a ameça às vítimas.

Foram responsáveis pelo processo no Ministério Público os promotores Francisco Saldanha Lauenstein e Fernando Mello Müller, que ressalta:

“O comércio local é responsável pela movimentação da economia e geração da maioria das oportunidades de trabalho. A condenação foi proporcional e exemplar a todos que pretendam se aventurar pela criminalidade. O Ministério Público sempre agirá com rigor para proteger a integridade e o patrimônio das pessoas, o que exige a atuação firme contra a criminalidade”.

(Marcello Campos)

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