Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 21 de setembro de 2024
A execução aconteceu dois dias após os advogados de Owens apresentarem uma nova declaração da testemunha.
Foto: Reprodução de TVO Estado americano da Carolina do Sul executou na sexta-feira (20), por meio injeção letal, Freddie Owens, que foi condenado por assassinar uma balconista de uma loja com um tiro na cabeça. A execução aconteceu dois dias após os advogados de Owens apresentarem uma declaração sob juramento de Steven Golden, que havia testemunhado contra Owens, apresentou um novo depoimento, inocentando-o: “Achei que o verdadeiro atirador ou os seus associados poderiam me matar se eu o denunciasse à polícia. Ainda tenho medo disso. Mas o Freddie não estava lá”, declarou Steven Golden.
Freddie Owens cumpria pena pelo assassinato de Irene Graves, uma balconista, durante um assalto na cidade de Greenville, em 1997. Segundo os promotores, ele atirou na cabeça de Graves quando ela disse que não conseguia abrir o cofre da loja.
Steven Golden, amigo e suposto cúmplice de Owens durante o assalto, testemunhou que Owens atirou na cabeça de Graves porque ela não conseguiu abrir o cofre. Mas as câmeras de segurança da loja não mostraram o tiroteio e os promotores nunca encontraram a suposta arma usada no assassinato.
Segundo Golden, ele testemunhou no julgamento de Owens porque os promotores prometeram um acordo de que ele não seria condenado a pena de morte ou prisão perpétua. Ele acabou sendo condenado a 28 anos de prisão após se declarar culpado de uma acusação menor de homicídio culposo voluntário, de acordo com os registros do tribunal.
Os promotores disseram que Golden não era a única evidência ligando Owens ao crime, já que outros amigos testemunharam que eles, junto com Owens, planejaram roubar a loja. Esses amigos afirmaram que Owens se gabou para eles sobre matar Graves. Sua ex-namorada também testemunhou que ele confessou o assassinato.
Os promotores argumentaram na semana passada que a decisão de Golden de mudar sua história não deveria ser suficiente para impedir a execução porque ele agora admitiu ter mentido sob juramento, mostrando assim que não se pode confiar que ele diga a verdade.