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Homem inocentado após 20 anos preso por assassinato de Malcolm X processa cidade de Nova York

Malcolm X, defensor dos direitos civis, foi morto a tiros aos 39 anos em fevereiro de 1965. (Foto: Reprodução)

Um homem inocentado em novembro pelo homicídio do líder dos direitos civis Malcolm X, em 1965, entrou com um processo contra a cidade de Nova York, após a prefeitura ter admitido que o havia rotulado erroneamente de assassino.

Muhammad Aziz, de 84 anos, quer 40 milhões de dólares de indenização pelas duas décadas que passou na prisão e os mais de 55 anos sendo culpado equivocadamente, dizendo que ele e sua família sofreram danos “imensos e irreparáveis”.

Malcolm X, defensor dos direitos civis, foi morto a tiros aos 39 anos em fevereiro de 1965, quando se preparava para falar no Audubon Ballroom de Nova York.

Anos finais

Malcolm X retornou aos Estados Unidos, após viagens ao Oriente Médio e para a África, com algumas mudanças na sua ideologia. Passou a defender posturas menos radicais e parou de advogar pelo uso da violência para obtenção dos direitos sociais para os afro-americanos. No entanto, a nova fase de Malcolm X durou pouco tempo.

Durante uma palestra no Harlem, Nova York, no dia 21 de fevereiro de 1965, Malcolm X acabou sendo alvejado por mais de dez tiros. Os assassinos de Malcolm X supostamente eram membros do Nação do Islã, que haviam se tornado seus inimigos após os desentendimentos de Malcolm X com Elijah Mohammad. Encerrava-se a trajetória de um dos maiores nomes da luta dos afro-americanos pelos direitos civis nos Estados Unidos.

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