O veterano do exército Chris Mintz, 30 anos, virou um heróis nos Estados Unidos após se colocar entre uma porta e o atirador na universidade Umpqua Community College, em Oregon. Chris levou sete tiros, mas sobreviveu e está internado após passar por cirurgias. Em entrevista à CNN, a tia do rapaz contou que antes de ser baleado duas últimas vezes, ele conseguiu dizer ao atirador que seu filho de 6 anos estava fazendo aniversário naquele dia.
A família do americano disse que não se surpreende com sua ação. “Parece algo que ele faria”, comentou o primo Derek Bourgeois. “Nenhum órgão vital foi atingido e ele vai ficar bem”, contou ele em sua página no Facebook. Nesta sexta-feira (2), uma mensagem surgiu na página do Facebook de Chris: “Aqui é um amigo de Chris. Ele me pediu para agradecer a todos pelo apoio e dizer que está pensando em nossa comunidade e em todas as vítimas”.
Chris morava no Oregon com o filho e cursava o segundo ano da faculdade Umpqua. Ele lutava artes marciais e se uniu ao exército após terminar o ensino médio, aonde foi bem sucedido jogando futebol. Os ferimentos mais graves que sofreu foram nas pernas e a família afirma que vai ter que “aprender a andar novamente”.
Tiroteio.
Ao menos 9 pessoas foram mortas e cerca de 20 ficaram feridas na quinta-feira (1º) quando o atirador Chris Mercer, de 26 anos, invadiu a universidade Umpqua no Oregon. Mercer foi morto pela polícia em uma troca de tiros depois de ser encontrado em uma das salas da instituição.
“Esperei anos por isso”, declarou o atirador a um professor, segundo a “CNN”. Sobreviventes contaram que o estudante recarregava a arma e mandava as pessoas se levantarem do chão, perguntando se eram cristãs. “Aí ele atirava e matava elas”, disse a aluna Stacy Boylan, que se fingiu de morta após levar um tiro nas costas.
Procurado pela mídia internacional, o pai de Mercer disse estar “chocado” com a ação do filho. Mercer conversava sobre os planos de assassinato na internet na noite anterior aos crimes, segundo a CNN. (AD)