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Homem tenta entrar na Câmara dos Deputados com uma arma e é preso

Objeto foi identificado ao passar pelo detector de metais. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Na tarde dessa quarta-feira (19), um homem tentou entrar armado na Câmara dos Deputados e foi preso. Ele estava com uma pistola calibre .380 escondida dentro de uma mochila. O incidente aconteceu quando o visitante se dirigiu à Câmara, onde passou pelo detector de metais, um dos principais dispositivos de segurança do local. Ao ser submetido à análise do raio-x, o equipamento de segurança detectou a presença da arma oculta em sua bagagem. A partir desse momento, o homem foi prontamente abordado pelas autoridades e conduzido à delegacia da Casa.

O visitante foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Após ser levado à delegacia, ele prestou depoimento e foi liberado posteriormente, após o pagamento de fiança. A Polícia Legislativa, responsável pela segurança da Câmara dos Deputados, iniciou uma investigação para entender as circunstâncias do ocorrido. Durante a apuração, descobriu-se que a arma não pertencia ao homem detido. Ele afirmou que a pistola seria entregue a um policial militar de Minas Gerais, que seria o verdadeiro proprietário da arma. O visitante não deu mais detalhes sobre as circunstâncias em que teria sido encarregado de fazer a entrega.

Este episódio não é um caso isolado de tentativas de entrada com objetos proibidos na Câmara. Em dezembro do ano passado, um servidor do Ministério da Saúde foi preso ao tentar acessar o local com munições. Na ocasião, ele alegou que pretendia enviar o material para um destino, utilizando os correios de uma agência localizada em um edifício anexo à Câmara dos Deputados. O homem também foi preso em flagrante e, como o indivíduo dessa quarta-feira, foi liberado após pagar fiança.

Explosivos

Em novembro, duas explosões, em um intervalo de cerca de 20 segundos, ocorreram perto do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Uma pessoa morreu.

Antes da explosão em frente ao STF, o homem tentou entrar no prédio. Ele jogou um explosivo embaixo da marquise do edifício, mostrou que tinha artefatos presos ao corpo a um vigilante, deitou-se no chão e acionou um segundo explosivo na nuca.

Em um relato à Polícia Civil, um segurança do STF afirmou que o homem estava com uma mochila, de onde tirou uma blusa, alguns artefatos e um extintor. A blusa foi lançada na estátua em frente ao Supremo. Quando o segurança tentou se aproximar, o homem “abriu a camisa” e o segurança viu algo semelhante a um relógio digital, acreditando ser uma bomba. Dois ou três artefatos foram lançados pelo homem e estouraram. Depois, ele se deitou no chão, acendeu o último artefato e colocou na cabeça como um travesseiro.

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