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Hong Kong vai retomar vacinação com imunizante da Pfizer/BionTech

Últimos óbitos no país haviam sido registrados em janeiro de 2021. (Foto: Reprodução)

Hong Kong vai retomar, na segunda-feira (05), sua campanha de vacinação contra a Covid-19 com a vacina da aliança Pfizer/BioNTech, após receber garantias da fabricante de que um problema de embalagem relatado na semana passada não afetou o produto.

O Executivo de Hong Kong suspendeu em 24 de março a aplicação da vacina em nome do “princípio da precaução”, após ter sido informado pela farmacêutica chinesa Fosun, que distribuía o produto, sobre um problema de “tampas defeituosas” em frascos de um lote específico. Nenhuma dose deste lote havia sido administrada ainda.

O laboratório alemão “BioNTech nos disse que o lote de vacinas em causa não apresentava qualquer problema de qualidade e segurança”, declarou nesta quinta-feira (1º) o ministro da Função Pública, Patrick Nip.

“A administração das vacinas BioNTech será retomada na segunda-feira”, acrescentou, especificando que a chegada de mais 300.000 doses é esperada na sexta-feira (02). A ministra da Saúde de Hong Kong, Sophia Chan, explicou que os frascos com defeito foram jogados fora e que as doses em questão não foram administradas.

Mais de 180.000 residentes que haviam reservado sua vacinação com o imunizante Pfizer/BioNTech foram afetados pela suspensão da campanha por 12 dias. Deste total, cerca de 30.000 deveriam receber sua segunda injeção dentro do prazo recomendado de 21 dias após a primeira.

Baseando-se na análise da própria BioNTech, a diretora de Saúde de Hong Kong, Constance Chan, disse que o problema com alguns frascos foi identificado como relacionado à reação das tampas a temperaturas de -70 °C, necessárias para o armazenamento desta vacina.

Segundo ela, ao descongelar os frascos para preparar a vacinação, às vezes entrava ar pelas tampas. As vacinas esperadas na sexta foram produzidas em outra fábrica na Alemanha, onde mais de 15.000 frascos foram testados sem observar quaisquer defeitos.

Mais de 460.000 residentes de Hong Kong receberam sua primeira injeção da vacina desde o lançamento da campanha de vacinação no final de fevereiro. Isso representa em torno de 7% da população com mais de 16 anos de idade.

A campanha oferece atualmente a vacina do laboratório chinês Sinovac, chamada Coronavac, além do imunizante da Pfizer/BioNTech. “Ainda estamos muito longe do nosso objetivo”, declarou Patrick Nip, convocando “todas as pessoas elegíveis a virem e se vacinarem”.

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