Sexta-feira, 21 de março de 2025
Por Redação O Sul | 20 de março de 2025
Em cirurgia realizada no turno da madrugada, o Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre realizou nesta semana a sua primeira captação de tecido ósseo. O procedimento é viabilizado quando a família de um paciente com morte encefálica autoriza a doação de órgãos e tecidos do falecido para fins de transplante.
O material biológico é destinado ao tratamento de pacientes com perdas ou deformidades ósseas e que se submetem a operações ortopédicas, odontológicas e de coluna. Dentre os benefícios está o de evitar amputações de membros, reduzir os riscos de rejeição de prótese pelo organismo rejeitar próteses e proporcionar um processo de recuperação mais seguro, tornando a recuperação mais segura e com melhor qualidade de vida daí em diante.
Após a retirada, o material é encaminhado ao Banco de Tecidos Musculoesqueléticos do Hospital São Vicente de Paulo, no município de Passo Fundo, podendo permanecer armazenado por até cinco anos para uso em transplantes. A equipe de cirurgia ortopédica da instituição, localizada na Região Norte do Estado, atuou como parceira no procedimento, juntamente com a da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
“Este é mais um passo do Hospital de Pronto Socorro para a eficiência máxima em doação de órgãos e tecidos, reforçando sua atuação de referência no Rio Grande do Sul, não só no atendimento ao trauma, mas com importante contribuição aos transplantes”, ressalta a enfermeira Joema Ferrer, da Comissão Hospitalar de Transplante do HPS.
Quem pretende ser doador de órgãos devem conversar com a família, pois apenas um parente em primeiro ou segundo grau pode autorizar o procedimento. Manifestar essa intenção poder fazer a diferença na vida de muitas outras pessoas.
(Marcello Campos)