Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de março de 2021
Hospital está com mais de 100% de ocupação dos leitos de terapia intensiva.
Foto: DivulgaçãoO Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, que está com mais de 100% de ocupação dos leitos de terapia intensiva, alugou nesta terça-feira (2) um contêiner refrigerado para ser utilizado como necrotério, em anexo ao hospital.
“Será utilizado somente em caso de real necessidade, considerando a possibilidade de atrasos na retirada dos óbitos por parte das funerárias, realidade essa percebida em outras cidades do Brasil e do mundo. A estrutura atual comporta até três óbitos e está adequada às normas, condições de normalidade e porte do Hospital Moinhos de Vento”, disse a instituição em um comunicado.
A medida faz parte da execução de mais uma etapa do Plano de Gestão de Crise — elaborado pelo Comitê de Enfrentamento da Covid-19, criado pela insituição começo do ano passado.
Conforme o hospital, as pessoas com menos de 60 anos de idade correspondem a 35% dos pacientes internados, o que é um sinal de alerta para que a população mais jovem redobre os cuidados. O momento atual registra os índices mais altos de internações e agravamento dos casos, gerando potencial crescimento no número de óbitos.
Adaptação das rotinas hospitalares
Há um ano, a instituição aplica medidas e adapta suas rotinas, buscando garantir a qualidade do atendimento e a segurança às equipes e pacientes. Também abriu leitos de terapia intensiva de retaguarda e fechou a tenda de atendimento a pacientes com suspeita de Covid, direcionando para o atendimento da Emergência, que só recebe casos classificados como vermelho e laranja.
Também, limitou a transferência de pacientes que necessitam de leitos no Centro de Terapia Intensiva. Os esforços são voltados a proporcionar o suporte necessário para ocasionar os melhores desfechos possíveis.
Apelo à comunidade
No comunicado, o hospital reforça o apelo à comunidade para que atente às normas de proteção. “É fundamental que todos sigam as orientações das autoridades sanitárias, utilizando máscara em todos os momentos e higienizando as mãos e os ambientes de contato”.
E recomenda, ainda, que evitem ao máximo aglomerações e circulações desnecessárias, mantendo sempre o distanciamento social, principalmente neste momento crítico.