Terça-feira, 04 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de fevereiro de 2025
Os primeiros 21 leitos clínicos entraram em operação no dia 6 de janeiro, seguidos pela reabertura de 28 leitos de saúde mental masculino no dia 17
Foto: DivulgaçãoO Hospital Santa Ana, mantido pela Aesc (Associação Educadora São Carlos), retoma a operação de 33 leitos de retaguarda nesta terça-feira (04), completando a reabertura de 82 leitos após tratativas com a Prefeitura de Porto Alegre.
Os primeiros 21 leitos clínicos entraram em operação no dia 6 de janeiro, seguidos pela reabertura de 28 leitos de saúde mental masculino no dia 17. Com isso, o hospital volta a operar com sua capacidade total de 191 leitos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
A iniciativa busca aliviar a pressão sobre as emergências da Capital, que frequentemente absorvem pacientes de todo o Estado. Participaram de visita técnica à instituição o secretário-adjunto de Saúde, Cesar Sulzbach, a diretora Arlete Fante, o diretor-executivo corporativo da Aesc, João Baptista Feijó, o diretor médico da instituição, Antônio Carlos Gruber, o diretor-executivo do Hospital Mãe de Deus, Sandro de Freitas Junqueira, e a irmã Lucia Boniatti, conselheira da Aesc.
“A reabertura dos mais de 80 leitos é essencial para que seja possível continuar garantindo um atendimento de retaguarda eficiente no SUS em Porto Alegre, aliviando a sobrecarga nas emergências e assegurando o cuidado contínuo à população”, avaliou Sulzbach.
Retaguarda
O Hospital Santa Ana atua como retaguarda para os hospitais da Capital que oferecem serviços de alta complexidade pelo SUS. Os pacientes atendidos são encaminhados por meio do Gerenciamento de Internações Hospitalares, garantindo maior organização no fluxo e na assistência hospitalar.
A instituição sofreu uma série de impactos nos últimos meses. Um vendaval em janeiro de 2024 já havia comprometido parte de suas operações, levando a negociações entre a Secretaria Municipal de Saúde e o Gabinete do Prefeito para viabilizar recursos e soluções conjuntas.
Pouco depois, a enchente de maio agravou ainda mais a situação, não apenas dificultando as tratativas, mas também impactando diretamente o Hospital Mãe de Deus, também mantido pela Aesc. A unidade sofreu perdas significativas, o que resultou em queda expressiva de receita.