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Hospital Santa Rita adquire equipamento inédito no Estado

Utilizado em cirurgias intra-abdominais, o ultrassom laparoscópico está disponível para pacientes do SUS, com convênio e particulares.

 

A utilização de um aparelho com alta tecnologia que torna procedimentos e tratamentos ainda mais seguros e eficazes é a mais nova aquisição do Hospital Santa Rita. Inédito em um hospital do Rio Grande do Sul, é indicado em cirurgias intra-abdominais, permitindo que o procedimento por vídeo seja tão seguro e preciso quanto o feito em campo aberto, e pode ser empregado na retirada de tumores, especialmente os presentes no fígado, pâncreas e rim. Também pode ser usado em transplantes intervivos em crianças para retirada de parte do órgão do doador – pai, mãe ou irmão.

A tecnologia foi adquirida com verba de projetos sociais e doações de pessoas físicas, a um custo de aproximadamente R$ 300 mil. Além de pioneira no Estado, está à disposição de todos os pacientes, tanto aqueles oriundos do SUS, como os particulares ou que possuem convênios. Um dos diferenciais é que o ultrassom laparoscópico pode atuar em três fases distintas: no diagnóstico de lesões, na mudança da estratégia cirúrgica e no tratamento.

De acordo com o Dr. Antonio Kalil, chefe do Serviço de Cirurgia Oncológica, “o equipamento vai permitir um aumento significativo do número de procedimentos por vídeo-cirurgia, com enorme benefício para os pacientes e para o sistema de saúde”.

Como funciona

O uso do aparelho de ultrassonografia laparoscópico permite uma operação menos invasiva e mais segura. No momento do procedimento, é possível observar o cenário e, se necessário, modificar a estratégia cirúrgica. Ou seja, pode-se verificar se o número de nódulos presentes no órgão é objeto de extração, ou até se estão presentes nódulos que não apareciam nos exames de imagem pré-operatórios. Além disso, aplicando o uso deste aparelho, é possível definir melhor a localização da lesão no momento da cirurgia, fazendo com que o procedimento seja mais assertivo.

É a técnica mais indicada para pacientes com tumor no fígado, pois uma incisão grande pode ser muito prejudicial para aqueles com doença hepática crônica. Outro fator relevante é a possibilidade do médico chegar em regiões geralmente muito difíceis e colocar, através dele, uma agulha no centro do tumor – que se chama ablação por radiofrequência – destruindo o tumor por necrose.

Hospital Santa Rita

Hospital pioneiro no Rio Grande do Sul e referência na prevenção, diagnóstico e tratamento contra o câncer, a instituição também investe em pesquisa e ensino. Com mais de 150 mil consultas eletivas e 7.937 cirurgias realizadas em 2016, atua também como hospital escola, recebendo residentes que buscam aprimorar seus conhecimentos.

 

 

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