Após um agosto turbulento com sucessivas quedas de mais de 5% para o Ibovespa, o índice registrou a sessão inaugural do mês de setembro no positivo.
A B3 encerrou a nesta sexta-feira (1º) com salto de 1,86%, a 117.892 pontos, com uma combinação de fatores levando a alta do mercado acionário. Com o desempenho, o índice acumulou alta de 1,77% na semana, marcada por altos e baixos com dados dos EUA e divulgação do Orçamento de 2024.
Dados macroeconômicos impulsionaram o mercado. No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 0,9% ante o primeiro trimestre de 2023, bem acima da projeção de alta de 0,3% do consenso Refinitiv, e cresceu 3,4% frente o segundo trimestre do ano passado (ante projeção de alta de 2,7%).
Nos EUA houve a divulgação do payroll (relatório de emprego), mostrando a criação de 187 mil vagas, acima do esperado. Entretanto houve revisão, para baixo, no resultado anterior, e a taxa de desemprego subiu (de 3,5% para 3,8%), elevando as apostas de fim de ciclo de alta dos juros americanos.
Na contramão, o dólar encerrou a sessão em queda, na medida em que investidores repercutiam a divulgação do PIB brasileiro e o relatório de empregos americano. Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,20%, cotada a R$ 4,9400. No dia anterior, o dólar encerrou o pregão em alta de 1,67%, vendido a 4,9500.