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Economia Bolsa brasileira tem recorde pelo terceiro dia seguido; dólar apresenta leve recuo

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O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,28%.

Foto: Reprodução
A alta nos papéis da Petrobras impulsionou o movimento. (Foto: Reprodução)

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, a B3, encerrou em alta nessa quarta-feira (21), marcando o terceiro dia seguido de recorde. O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,28%, cravando os 136.463 pontos. Na última sessão, o índice também havia quebrado recorde anterior pela segunda sessão seguida com alta de 0,23%, aos 136.087 pontos.

Já o dólar encerrou em leve queda de 0,07%, cotado a R$ 5,4823. No começo das negociações, a moeda registrou leve queda frente ao real, devolvendo alguns de seus ganhos da véspera. Na terça-feira (20), o dólar à vista fechou em alta de 1,34%, cotado a R$ 5,486.

Na sessão, investidores se voltaram para o exterior a fim de avaliar dados revisados de emprego nos Estados Unidos e a ata da reunião de julho do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), enquanto o dólar tem leve oscilação, com a baixa variação no exterior.

O Fed divulgou a ata de sua mais recente reunião de política monetária, em que decidiu manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50%. Nela, as autoridades sinalizaram a possibilidade de um corte na taxa em setembro.

“Por aqui, a ata não mexeu com o Ibovespa, que já vinha em alta, e também não trouxe nenhuma novidade que fosse suficiente para alterar os ânimos do mercado. Agora o mercado fica mesmo mais atento em relação à fala de Powell no evento Jackson Hole, na próxima sexta, em que ele pode trazer possíveis indicações em relação à queda de juros nos EUA”, avaliou o economista Fabio Louzada, planejador financeiro CFP e fundador da Eu me banco.

Mais cedo, o Departamento do Trabalho informou que os EUA criou menos empregos no ano até março de 2024 do que o divulgado anteriormente, o que pode reacender algumas das preocupações dos mercados globais sobre uma desaceleração agressiva na maior economia do mundo.

“Sabemos que foi um ano de crescimento econômico sólido, que os resultados das empresas foram bons e que a economia cresceu em um bom ritmo no ano que terminou em março”, explicou Adam Button, analista-chefe de câmbio da ForexLive.

“Talvez o emprego esteja um pouco mais fraco, mas isso não nos diz nada sobre a tendência no momento”, acrescentou.

As apostas de um corte na taxa de juros do Fed em sua reunião de 17 e 18 de setembro foram pouco alteradas após a divulgação do relatório. Operadores estão precificando uma probabilidade de 33% de um corte de 50 pontos-base e uma chance de 67% de uma redução de 25 pontos-base, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

“Ficou mais fácil para o Fed cortar os juros agora e até o final do ano, mas não acho que reforce muito a hipótese de 50 pontos-base”, disse Button.

Operadores se concentrarão nos comentários do chair do Fed, Jerome Powell, na sexta-feira, no simpósio econômico de Jackson Hole, para obter novas pistas sobre sua visão do mercado de trabalho e se ele fará referência aos dados desta quarta-feira.

Os mercados estão buscando clareza sobre o tamanho de um corte de juros no próximo mês e nos subsequentes. Também estava no radar o desempenho dos preços de commodities, em meio à piora das perspectivas para a economia da China, o que pode impactar ativos de países exportadores de matérias-primas, como o Brasil.

 

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https://www.osul.com.br/ibovespa-quebra-recorde-no-terceiro-dia-seguido-dolar-fica-estavel/ Bolsa brasileira tem recorde pelo terceiro dia seguido; dólar apresenta leve recuo 2024-08-21
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