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Ibovespa sobe, ajudado por commodities; dólar tem forte alta

Ao final do pregão, o índice avançou 0,85%, aos 106.042 pontos. (Foto: B3/Divulgação)

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou a sessão desta segunda-feira (8) em alta, puxado pela valorização do petróleo e do minério de ferro no exterior. Investidores também repercutiram a indicação de Gabriel Galípolo, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, para a diretoria do Banco Central e o balanço financeiro do Itaú.

O banco teve um lucro líquido de R$ 8,4 bilhões no primeiro trimestre de 2023, alta de 14,6% frente o mesmo período do ano passado. O resultado repercutiu bem entre os investidores e favorece as ações de bancos, que são a porta de entrada do estrangeiro no mercado de ações brasileiro.

Ao final do pregão, o índice avançou 0,85%, aos 106.042 pontos.

As ações da Vale e da Petrobras, empresas com maior peso na composição do Ibovespa, subiram mais de 1% na sessão. O setor financeiro, de grande peso no índice, também fechou em alta.

No mercado cambial, o dólar avançou mais de 1%, de volta ao nível de R$ 5.

Destaque

O principal destaque desta segunda ficou com o anúncio dos dois nomes indicados pelo governo para as diretorias do Banco Central. No final da manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que Gabriel Galípolo, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, foi indicado para ocupar o cargo de diretor de política monetária da autarquia.

Já para o cargo de diretor de fiscalização, o indicado é o servidor da autarquia Ailton Aquino dos Santos. Os dois nomes ainda precisam passar por sabatina no Senado Federal antes assumirem as posições no BC. Caso Galípolo seja aprovado no Senado, Dario Durigan deverá assumir seu posto como novo nº 2 da Fazenda.

Segundo economistas consultados, Galípolo foi visto pelo mercado como um “enviado do governo federal” e a expectativa é que sua presença no Comitê de Política Monetária (Copom) traga uma condução mais branda da política monetária e pressione por uma queda dos juros.

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