Por Redação O Sul | 1 de dezembro de 2016
Os corpos dos 71 mortos na queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas e convidados já foram identificados no Instituto Médico Legal de Medellín, na Colômbia. O acidente ocorreu na madrugada de terça-feira (29), deixando, além das vítimas fatais, seis feridos.
Os corpos passam por tratamento para o transporte até o Brasil e chegarão a Chapecó (SC) nesta sexta-feira (02). Algumas famílias levarão os cadáveres direto do aeroporto de Chapecó para as suas cidades de origem. Os demais serão velados na Arena Condá. Após velório privado com familiares das vítimas, o estádio será aberto para o público em geral.
Uma força-tarefa com funcionários da embaixada brasileira em Bogotá e do Itamaraty está na Colômbia para ajudar as famílias nos trâmites burocráticos. Além de brasileiros, há entre os mortos cinco bolivianos, um paraguaio e um venezuelano. Técnicos da Polícia Federal brasileira levaram a Medellín os dados biométricos das vítimas. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, também está na cidade para participar da liberação dos corpos. Ele é uma das quatro pessoas que estava na lista de passageiros do voo mas não embarcaram.
Seis pessoas sobreviveram à queda: os jogadores Alan Ruschel, Follmann – que teve uma perna amputada – e Neto, que está em estado crítico; o jornalista Rafael Henzel; o técnico da aeronave Erwin Tumiri e a comissária de bordo Ximena Suarez.
O avião com a delegação da Chapecoense estava sem nenhum combustível no momento da queda, apontam os resultados preliminares da investigação do acidente.
