Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 27 de abril de 2017
Integrante de um dos postos mais altos na hierarquia do PCC, Dyego Santos Silva, também conhecido por Coringa, foi identificado como um dos suspeitos do assalto à transportadora de valores Prosegur, mortos pela polícia na madrugada de terça-feira, após o assalto milionário em Ciudad del Este, no Paraguai, perto da fronteira com o Brasil. Investigadores que já atuaram em combate à facção paulista afirmaram que ele seria responsável por ações realizadas fora dos presídios. Outro suspeito morto no confronto portava um documento falso de funcionário da Presidência da República.
Coringa ocupava no PCC um cargo denominado “Sintonia Geral da Rua”. Dentro da facção paulista, o posto viria logo abaixo das maiores lideranças da organização, que possui estrutura piramidal. A alta cúpula, “Sintonia Final Geral”, formada por líderes presos – entre eles, o Marcola. Para garantir a atuação fora dos presídios, os chefes do comando delegam a outros integrantes de confiança a tarefa de determinar o cumprimento de ordens e atos externos do grupo.
Na madrugada de segunda-feira, bandidos armados invadiram a sede da Prosegur, em Ciudad del Este, e levaram ao menos 8 milhões de dólares. Os ladrões usaram dinamite para explodir parte do prédio da companhia, atingindo outras casas da região, e queimaram 15 veículos na ação, realizada na madrugada de segunda-feira. Um policial paraguaio morreu durante o incidente. Até a tarde desta quarta-feira, 14 pessoas foram presas. (AG)