O Tribunal do Júri da Comarca de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, condenou o pedreiro Servo Tomé da Rosa, de 69 anos, a 33 anos, um mês e 20 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato da sua ex-companheira, de 61 anos.
Além de homicídio triplamente qualificado, o réu respondeu pelos crimes de perseguição e invasão de domicílio. O julgamento, presidido pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse, terminou na noite de quinta-feira (6).
Conforme a denúncia do Ministério Público, o idoso não aceitava o fim do relacionamento, encerrado por Heide Juçara Priebe após situações de ciúmes. A união durou cerca de três anos. Entre janeiro e julho de 2022, o réu perseguiu e ameaçou a mulher pessoalmente e pelas redes sociais.
Ela foi morta a tiros ao sair do trabalho, enquanto caminhava em direção ao seu carro. O feminicídio ocorreu em 8 de julho do ano passado. O assassino está preso desde o dia do crime, que foi flagrado por câmeras de segurança.
Servidora pública, Heide trabalhava na 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, em Santa Cruz do Sul. Ela era mãe de três filhos.
Na sentença, a magistrada manteve a qualificadora do feminicídio, uma vez que o acusado teria agido contra a ex-companheira por razões da condição de sexo feminino, envolvendo violência doméstica e familiar.