Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 15 de abril de 2021
A fim de impulsionar sua economia de turismo, Malta – arquipélago situado na região central do Mediterrâneo, entre a Sicília e a costa do Norte da África – anunciou um projeto para encorajar viajantes independentes a visitarem seus hotéis a partir do mês de junho.
De acordo com o comunicado oficial, a Autoridade de Turismo de Malta pagará a cada visitante que reservar uma estadia de três noites diretamente em hotéis selecionados de três a cinco estrelas. Aqueles que se hospedarem em uma propriedade cinco estrelas receberão 100 euros (cerca de 680 reais) por pessoa em cada reserva, enquanto os hóspedes em hotéis quatro estrelas ganharão 75 euros (o equivalente a 510 reais) e os visitantes em hotéis três estrelas receberão 50 euros (aproximadamente 340 reais).
O ministro do Turismo, Clayton Bartolo, acrescentou que esses valores serão igualados pelos hotéis, dobrando-os em todos os níveis, para que os visitantes possam ganhar até 200 euros (cerca de 1.360 reais) por sua estadia de três noites em um hotel cinco estrelas, informou a Reuters. E aqueles que forem para a ilha menor de Gozo, em Malta, receberão um incentivo adicional de 10% além disso.
Com 3.500.000 euros (cerca de 23.8 milhões de reais) alocados para o plano, o país espera poder atrair mais de 35.000 visitantes com o orçamento, afirmou o comunicado.
Atualmente, Malta ainda está em um bloqueio parcial de pandemia, com os primeiros passos para a reabertura começando 12 de abril (creches, jardins de infância e escolas primárias estão reabrindo e visitas a lares de idosos são permitidas novamente). As lojas e serviços não essenciais reabrirão na segunda-feira, 26 de abril, no mesmo dia, grupos de até quatro pessoas poderão se reunir em público, de acordo com o site da Autoridade de Turismo de Malta.
Mas a maior data do calendário é terça-feira, 1º de junho, quando serão oficialmente abertos aos viajantes. Afinal, 27% da economia do país vem do turismo, segundo dados do World Travel and Tourism Council. O país viu 2,7 milhões de visitantes em 2019, mas esse número caiu 80% quando a pandemia do coronavírus ocorreu, informou a Reuters.
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