Segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 16 de fevereiro de 2024
Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento fugiram na quarta-feira.
Foto: DivulgaçãoImagem do presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN) mostra um buraco na parede da cela de um dos dois presos que fugiram da unidade na madrugada da quarta-feira (14).
Os dois presos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, são do Acre e estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco (AC), que resultou na morte de cinco detentos, três deles decapitados.
Antes de fugirem, Deibson e Rogério estavam isolados em celas individuais, porém vizinhas, separadas por uma parede. Os dois podem ter conseguido planejar a ação. De acordo com o Ministério da Justiça, o buraco foi feito na região da luminária da cela, na parte superior de uma das parede.
Agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das polícias locais fazem buscas desde o dia da fuga. Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade federal de Mossoró. Os nomes deles estão na lista da Interpol, a polícia internacional.
A Polícia Federal recolheu material biológico em uma propriedade rural próxima ao presídio. As amostras encontradas serão confrontadas com informações genéticas dos fugitivos.
Ao todo, mais de 300 agentes de segurança estão trabalhando para recapturar os fugitivos. Estão empenhados:
100 agentes da Polícia Federal;
100 agentes da Polícia Rodoviária Federal;
100 agentes das forças policiais locais (civil e militar);
3 helicópteros (1 da PRF, 1 da PF e 1 da Secretaria de Segurança Pública do RN);
Drones (com equipamentos termais) e cães farejadores.