O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), está consolidando o caminho para sua imortalidade – a cultural. Mira uma cadeira na Academia Piauiense de Letras. O Diário Oficial do Estado deu a letra com a destinação, pelo governo do petista, de subvenções sociais de R$ 180 mil para a APL (neste e no ano que vem) – antes do 1º turno da disputa, na qual ele ficou por um voto da imortalidade. Wellington Dias concorre a uma das vagas com o falecimento de dois imortais, e o 2º turno será agendado pela academia. Dias é exímio escritor desde os anos 80, com cinco livros editados. O primeiro foi “Maria Valei-me” (1984), e o último é “A Melancia do Presidente” (2018). Nenhum deles o alçou à imortalidade. Por ora.
Juntando papéis
Daniel Tourinho, presidente nacional do Agir (ex-PTC) está em negociação com a presidente do Podemos, Renata Abreu, para criarem uma federação no Congresso.
Entre dois
Nome forte entre militares do DF, o ex-deputado Alberto Fraga, presidente do DEM local, está na dúvida se fica no União Brasil (fusão DEM-PSL) ou se aceita convite de Valdemar da Costa Neto para entrar no PL do amigo Bolsonaro.
Coalizão em risco
O senador Reguffe estuda nova filiação partidária. A entrada de Sergio Moro no Podemos gerou um desconforto no seu projeto de pré-candidatura a governador do DF.
Aliás…
… Poucos partidos querem ligação com Moro nas tratativas de palanques estaduais. É que muita gente o acha justiceiro. E ele caiu em desgraça com ‘donos’ de legendas.
Ciro atropelado
A recente operação da PF que cercou Ciro Gomes (PDT), sobre suspeitas de receber vantagens na construção de estádio para a Copa 2014, minou a sua pré-candidatura presidencial. Pesquisas de grandes institutos já vão mostrar o estrago – somado, também, à entrada de João Doria Jr e Sergio Moro na disputa, que lhe ofuscam a galope.
Opção amarga
Uma saída honrosa para o PDT será a aliança com Lula da Silva, apesar das rusgas. É caminho natural num eventual 2º turno, pela tradicional aliança de centro-esquerda. O problema é que as cúpulas dos partidos não enterraram a briga das eleições de 2018, quando Ciro abandonou o petista Fernando Haddad.
Inferno de Alcolumbre
Crise sem fim para Davi Alcolumbre (DEM-AP), que despencou de uma inusitada presidência da Casa Alta para o baixo clero de onde saiu. Ele avalia disputar a Câmara dos Deputados.
Dois pesos
A sua preocupação tem dois nomes: João Capiberibe, o cacique do Estado que tem votos para qualquer cargo; e o neófito bolsonarista Cirilo Fernandes. A dupla cresce na boca do povo para o Senado – que só terá uma vaga ano que vem.
Projeto 2030
Apesar de cassado e inelegível até 2029, o ex-deputado Fernando Francischini (PR), delegado da PF, quer voltar em grande estilo um dia. Tentará o Senado em 2030.
Fila diplomática
O ano termina com 13 diplomatas já indicados pelo Itamaraty para cargos em embaixadas como as da Bolívia, Síria e Gana. Na fila de espera, tinham esperança da confirmação nos cargos ainda este ano. Mas a sabatina na Comissão de Relações Exteriores do Senado ficou para fevereiro. A granel.