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Impeachment soma 320 mil assinaturas em 5 dias

Atingiu a marca de 320 mil assinaturas em menos de cinco dias o abaixo-assinado na plataforma Change.org pelo impeachment do presidente Lula (PT). A alegação é que ele cometeu crime de responsabilidade, quando comparou a defesa de Israel contra os atos terroristas do Hamas ao genocídio promovido por Hitler e os nazistas. Lula também é alvo de ação por crime de antisseminismo na Corte Penal Internacional de Haia. O impeachment na Câmara já tem apoio de 139 deputados federais.

Ato de hostilidade

Lula é acusado de crime de responsabilidade por atentar contra a existência da União por “ato de hostilidade contra nação estrangeira”.

Expor o país é crime

A lei enquadra chefe de governo que expuser a República “ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

Rastilho de pólvora

O abaixo-assinado pelo impeachment de Lula foi criado no dia 18 e acumulou mais de 100 mil assinaturas em menos de 24 horas.

Pedido recorde

As 139 assinaturas bateram recorde. O impeachment com o maior apoio da História foi contra Dilma, quando 124 deputados assinaram o pedido.

Chefe do Incra/MS gera suspeita de favorecer J&F

A conduta do chefe do Incra do Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto da Silva, em favor da dupla Joesley/Wesley Batista na briga pelo controle da Eldorado Celulose, tem chamado a atenção de autoridades desde que passou a tomar decisões que dão a J&F novos pretextos para não entregar a empresa vendida à Paper Excellence. Nesta quinta (21), há evidências de que vazou para a J&F o resultado de reunião do Comitê Regional do Incra/MS, sobre o caso, antes constar do sistema do órgão.

Batom na cueca

O resultado da reunião, desfavorável à Paper, foi parar na imprensa antes mesmo de ser juntado aos autos do processo.

“Denúncia anônima”

O processo no Incra se baseia em “denúncia anônima” suspeita, que, como Joesley, tenta impedir a Peper de assumir a empresa que comprou

Investigação

A Paper notificou o Comitê a enviar os autos ao presidente do Incra para apurar o vazamento, violação ao direito de ampla defesa e etc.

Ladeira abaixo

A Petrobras resiste como pode a gestores mais interessados em fazer política do que aprimorar a petroleira, mas ninguém é de ferro: só a Nvidia, jovem empresa americana de tecnologia, já vale duas Petrobras.

Líder não apoiou

Chamou muita atenção na bancada da oposição a ausência do deputado Altineu Côrtes (RJ), líder do PL na Câmara, entre os 139 deputados que assinaram o pedido de impeachment contra o petista Lula.

Cada vez aumenta mais

O cordão da “passação de pano” cada vez aumenta mais. O governo Lula gastou R$79,2 bilhões a mais que arrecadou, nos primeiros 45 dias de 2024, mas se divulga só o “crescimento da arrecadação”, decorrente do aumento selvagem de impostos, para “ajudar na meta do déficit zero”.

Tempo para tudo

Após sua viagem à África, onde comparou Israel ao Holocausto na 2ª Guerra, Lula (PT) já recebeu a delegação feminina da Fifa e o presidente da Hyundai, mas, até agora, nada de desculpas.

Oposição na Segurança

Além da CCJ, o PL deve ficar com o comando da Comissão de Segurança Pública da Câmara. O preferido no partido é deputado Alberto Fraga (PL), que foi da Polícia Militar do Distrito Federal.

Parece piada

O pagador de impostos banca há 4 anos a defesa candente que a Defensoria Pública da União faz de Adélio Bispo, que esfaqueou Jair Bolsonaro em 2018. Pede até segurança para o criminoso, diante de sua soltura iminente, submetendo-se apenas a “tratamento ambulatorial”.

Foto fora

O PT no Ceará não quer saber mais da ex-prefeita Luizianne Lins, que ameaça deixar o partido. Nem mesmo após presença em evento local, na Câmara de Fortaleza, o partido publicou imagens da atual deputada.

Passado se repete

O deputado Alberto Fraga (PL-DF) relembrou o impeachment da petista Dilma, em 2016, quando votou dizendo que se 342 votos tivesse, 342 daria. Advertiu: esse passado recente “pode acontecer novamente”.

Pergunta recente

Cassar político por opinião virou coisa do passado?

PODER SEM PUDOR

Guia para hipocondríacos

O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) jantava certa vez no restaurante Alcaparra, no Rio, quando um cidadão, Dr. Tanus Tauk, foi à sua mesa, cumprimentou-o e deu a ele um exemplar de um livro de sua autoria, “Passaporte da Saúde”. Era um guia útil para quem viaja ao exterior. Contém, em seis idiomas, os nomes dos principais remédios de que um viajante pode necessitar e pode comprar sem receita. E explica como pedi-los nos seis idiomas. Arthur Virgílio pediu mais dois exemplares, autografados, para oferecer, um ao ex-presidente José Sarney, outro para o então governador de São Paulo, José Serra.

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

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