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Política Imposto de Renda: Haddad diz que já apresentou a Lula “cenários” da reforma

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O ministro da Fazenda frisou que, mesmo com as surpresas no crescimento, o País não vive um descontrole inflacionário.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Fazenda frisou que, mesmo com as surpresas no crescimento, o País não vive um descontrole inflacionário. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (16) que já apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva “cenários” da reforma do Imposto de Renda. Caberá ao chefe do Executivo, emendou Haddad, decidir o melhor momento de encaminhar a proposta ao Legislativo. O ministro também comentou a relação com o Banco Central (BC) e a expectativa em relação ao juro.

“Do ponto de vista técnico, os cenários (para a mudança no IR) estão elaborados. Do ponto de vista político, é uma questão que envolve outros ministérios, além do Ministério da Fazenda. Estamos discutindo internamente”, declarou Haddad em cerimônia de premiação do jornal Valor Econômico a empresas que se destacaram pelo desempenho financeiro e por práticas de sustentabilidade.

O ministro afirmou que gostaria de chegar ao fim do ano comemorando a regulamentação da reforma da tributação do consumo, que cria o imposto sobre valor agregado, o IVA, até porque, com isso, haveria mais tempo para discutir a reforma da renda, ainda não encaminhada ao Congresso.

O fim da regulamentação do consumo, ressaltou Haddad, está mais nas mãos das duas casas legislativas do que do Executivo. “Seria uma pena não aprovar este ano”, comentou o ministro, lembrando do esforço feito não apenas pelo ministério, que elaborou dois projetos de lei complementares na regulamentação, mas também dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para a aprovação da emenda constitucional.

Relação com BC

Sobre o tema da política monetária, o ministro admitiu que o governo comete erros tanto de comunicação quanto na relação com o BC. Ele ponderou que os acertos têm sido maiores do que os erros, apontando as revisões que têm sido feitas para cima no mercado sobre o crescimento econômico.

Haddad reconheceu que, por vezes, o governo erra na relação com o BC. “O melhor é acertar mais do que errar, acho que estamos acertando muito mais do que errando”, comentou Haddad, afirmando que também há erros do lado do BC.

“Às vezes, o próprio Banco Central pode provocar um distúrbio, porque ali são humanos também, podem errar na comunicação, provocar um distúrbio imprevisto, que às vezes precisa ser corrigido com o tempo.”

O ministro da Fazenda frisou que, mesmo com as surpresas no crescimento, o País não vive um descontrole inflacionário. Ao tratar da desvalorização cambial, ele pontuou que o mundo todo teve um repique no câmbio.

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