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“Imposto sindical” como o brasileiro, nem na China

(Foto: Divulgação)

Nem mesmo a ditadura comunista chinesa tem um sistema tão cruel com o trabalhador como o Brasil do imposto sindical obrigatório, que obteve autorização do Supremo Tribunal Federal para ser ressuscitado como “contribuição assistencial”. No país de Xi Jinping, eleito por 2.952 votos (indiretos) a zero, taxas de sindicatos são cobradas das empresas. Elas pagam 2% do custo total da folha salarial ao sindicato, que, por sua vez, não cobra dos trabalhadores. Muito menos dos não-sindicalizados.

Pegadinha comunista
Na China, sindicatos são vinculados a uma federação de sindicatos, a maior do mundo, que obedece a ordens do PC, como o PT no Brasil.

Todo poder aos pelegos
Recauchutado como contribuição assistencial, o imposto será opção das assembleias. O trabalhador terá “prazo” para dizer que não quer pagar.

Regra será a coação
Ao transferir ao trabalhador o ônus de comunicar sua discordância, o STF permite que os pelegos criem “listas negras” e coagi-lo a pagar.

Mundo na contramão
Em democracias, da Europa à Argentina, a contribuição ao sindicato é voluntária, depende da aprovação do trabalhador sindicalizado.

Advogado de G. Dias defende Joesley e Wesley
Ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, o “GDias”, general muito ligado a Lula, deixou a CPMI dos atos de 8 de janeiro com explicações escorregadias, que não convenceram. Mas uma outra curiosidade escapou à atenção dos parlamentares de oposição: o advogado que acompanhou o general no depoimento, André Calegari, é um dos mais caros do mercado e conhecido pelos clientes ilustres: os irmãos Joesley e Wesley Batista.

Gauchinho
O general do Lula passou pela CPMI sem explicar se paga e o quanto paga a “Gauchinho”, como os irmãos Batista o tratam.

Origem secreta
Como se presume que, oficial da reserva, GDias é um liso, o governo precisa explicar de onde sai o dinheiro que paga o caríssimo defensor.

Zanin concedeu
Foi Callegari quem pediu ao STF que G.Dias, ouvido como testemunha, pudesse permanecer em silêncio. O ministro Cristiano Zanin o atendeu.

Meu pirão primeiro
Enquanto o governo propôs reajuste merreca de R$ 101 para o salário-mínimo em 2024, quem tem que comemorar é Lula. O salário do presidente chegará aos R$ 44.008,52 no próximo ano. Alta de R$ 2.357,60

Instruções?
G. Dias engoliu seco após Marcel van Hattem (Novo-RS) perguntar quando foi seu último encontro com Lula. O escorregadio general se calou. Circulava na CPMI de que a conversara com Lula na véspera.

Pela governança
O BNDES defendeu a boquinha que Lula deu a Carlos Lupi (Previdência Social) e Anielle Franco (Igualdade Racial), que levarão até R$433,4 mil anuais por reuniões ocasionais do conselho da Tupy Metalurgia.

Delícias do poder
Juscelino Oliveira (Comunicações) desfruta das delícias do poder petista. Acusado de usar dinheiro público das emendas para construir rodovia de acesso à fazenda da família, no Maranhão, o STF negou à PF mandado de busca em seus endereços. Ao menos bloqueou os bens do ministro.

Carteira assinada
O Paraná lidera a criação de empregos formais na Região Sul entre janeiro e julho de 2023. Foram criadas 77 mil novas vagas. O excelente resultado foi celebrado pelo governador Ratinho Junior (PSD).

Nem na China
Deputado que adoraria ser candidato a prefeito em São Paulo, mas deve ser preterido, Ricardo Salles (PL-SP) duvidou do resultado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), 24% no Datafolha: “nem aqui, nem na China”.

Fake news
Emissora de TV passou apuros ao ser desmentida pelo advogado de Mauro Cid. Cezar Bittencourt negou que seu cliente tenha culpado o ex-presidente. As “agências verificadoras” fingiram que não viram a fake news. O advogado afirmou que não há acusação contra Jair Bolsonaro.

Pau neles
Eleito com juras de amor aos imigrantes, o governo do democrata Joe Biden bateu recorde de detenção de famílias que tentaram cruzar a fronteira do México. Foram 91 mil detidos só em agosto, alta de 30%.

Pensando bem…
…amor não abastece carro.

PODER SEM PUDOR

Segredo revelado
Tancredo Neves era candidato a presidente, no Colégio Eleitoral, quando esteve no Recife para conversar com o senador Marco Maciel (PFL-PE). Participaram do papo o também saudoso senador Marcos Freire e os deputados Roberto Freire e Jarbas Vasconcelos, todos do PMDB. Ao despedir-se, Tancredo olhou para os três e sentenciou, apontando para Maciel: “Agora eu sei porque vocês vivem perdendo eleição para ele…”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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