O desaparecimento do brasileiro Márcio Rodrigues Silva, de 44 anos, virou destaque na imprensa internacional. O empresário sumiu na Suíça no dia 8 de novembro, após desembarcar no país para uma viagem de negócios.
O empresário, que mora em Itupeva (SP) e atua no ramo de produtos terapêuticos, pegou o voo para a cidade suíça às 18h do dia 7 de novembro, no aeroporto de Guarulhos (SP). O tempo total de viagem era previsto para 13h40, com uma conexão em Barcelona, na Espanha.
O britânico Dailymail retratou o assunto na sexta-feira (17), com um relato dos últimos passos de Márcio, assim como o portal Tages Anzeiger.
O Blick, site da Suíça, publicou uma entrevista com o sobrinho do empresário, que descreveu Márcio como um “cara sociável e simpático”. Ainda na Suíça, o 20 minuten e o Zuri Today também trataram do caso, que virou assunto das redes sociais e grupos de discussões do país.
Ana Lúcia Rodrigues, esposa de Márcio, disse que o marido viajou ao país europeu no dia 7 de novembro e que pousou em Zurique no dia seguinte. Ela disse ainda que Márcio chegou a mandar um vídeo e fotos para ela, mostrando que havia aterrissado no aeroporto suíço.
Segundo Ana, Márcio viajou para assinar documentos de um investimento que havia feito pela internet e precisava ser feito pessoalmente, em Zurique. O empresário atua no ramo de produtos terapêuticos.
A mulher diz que, após o marido encontrar com um grupo de pessoas dessa suposta empresa, começou a dizer que achava que havia caído em um golpe. Após isso, por volta de 13h30 do dia 8 (horário de Brasília), ele parou de dar notícias e o celular foi desligado.
“Seja o que Deus quiser, tá bom? Eu acho que nós caímos em uma cilada, tá bom? Muito grande. Eu vou torcer para que Deus me mantenha vivo. Eu vou falar uma coisa, amor, de coração: se acontecer alguma coisa comigo, saiba que te amo muito”, disse na mensagem.
Depois de enviar o áudio, o empresário parou de responder e não foi mais localizado.
No Brasil, um boletim de ocorrência foi registrado relatando o desaparecimento. O caso é investigado pela Polícia Federal, pela Polícia Cantonal de Zurique e pela Interpol.