Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 26 de outubro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O comportamento agressivo no período eleitoral faz parte da história do Nordeste e da Baixada Fluminense. Agora, espalha-se pelo País. Ontem, na Esquina Democrática, a candidata a vice-prefeita Juliana Brizola viu-se envolvida em mais um episódio de violência. Queriam que ela gravasse um depoimento à força.
Há gravação dos agressores e a identificação ocorrerá logo, afirmou o delegado Omar Abud.
AO LADO
Deputados se sucederam na tribuna para manifestar solidariedade a Juliana e repúdio à agressão. Depois, oito colegas a acompanharam à 17ª Delegacia de Polícia, onde houve o registro: Tiago Simon, Gilmar Sossella, Ciro Simoni, Pedro Ruas, Manuela d’Ávila, Regina Becker, Miriam Marroni e Eduardo Loureiro.
O candidato Nelson Marchezan Júnior apressou-se em lançar nota, repudiando o episódio.
PROVA DO APOIO
Após a aprovação em 1º turno da proposta de emenda constitucional, que limita os gastos do governo federal, o presidente Michel Temer não abandonou os contatos com parlamentares. A 11 de outubro, foram 366 votos favoráveis e 111 contra. Ontem, o placar teve pequena alteração: 359 a 116.
MOTIVO
O governo do Distrito Federal convidou ontem José Mariano Beltrame, ex-secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, para assumir o mesmo cargo em Brasília. O silêncio equivale a um não.
No começo desta semana, moradora de Porto Alegre encontrou Beltrame num café do bairro Leblon e perguntou o motivo da recusa ao governador José Sartori que pretendia vê-lo como substituto do secretário Wantuir Jacini. A resposta: “Dirigir servidores com salários em atraso é muito pesado.”
NÃO FICARÃO IMPUNES
É espantoso o número de fraudes localizadas pelo Ministério da Previdência Social nas concessões de auxílios-doenças e pensões. Com 2 por cento dos processos analisados, a economia atingirá 140 milhões de reais por ano. O episódio comprova como a gestão pública precisa ser aprimorada.
RÁPIDAS
* A direção do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social incluiu ontem o Rio Grande do Sul na lista dos estados que vão privatizar a área de saneamento.
* Devedores levarão à Secretaria da Fazenda, esta semana, proposta de parcelamento do IPVA em até 10 vezes.
* O deputado estadual Mário Jardel mostra na Assembleia sua grande especialidade: o drible.
* O governo federal recolhe nas regiões Sul e Sudeste 80 por cento de sua receita. As demais ficam sentadas, esperando a locomotiva passar.
* O País não pode se render às roubalheiras bilionárias. O poder público não existe para isso.
* O desemprego está comprometendo as finanças dos sindicatos, que se empenham pouco no combate às causas do problema.
* O presidente da Argentina, Mauricio Macri, diz que, nas atuais condições, a Venezuela não pode ser parte do Mercosul. O Brasil, estranhamente, silencia.
* Todos os eleitos tornam-se pagadores não só de promessas, mas também de promissórias de campanha.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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