Quarta-feira, 04 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de maio de 2021
País atingiu 238.270 mortes por Covid; 21,9 milhões de pessoas já tiveram ou têm o novo coronavírus.
Foto: ReproduçãoA Índia registrou pela primeira vez mais de 4.000 mortes por Covid-19 em 24 horas, após contabilizar mais 401.078 novos casos, informou o governo local neste sábado (8).
As 4.197 novas mortes elevam o número total de óbitos na Índia para 238.270 desde o início da pandemia. O país tem ainda 21,9 milhões de pessoas que tiveram ou têm o novo coronavírus.
Especialistas estimam que o pico das infecções no país será alcançado no final de maio.
A situação em Nova Delhi e em Mumbai está se estabilizando, com a chegada de cilindros de oxigênio e o aumento de leitos hospitalares, mas o coronavírus está se espalhando rapidamente nos estados do sul e nas áreas rurais. A região de Karnataka, onde se situa o enorme centro tecnológico de Bangalore, decretou um lockdown de duas semanas a partir desta segunda-feira (10), mesmo dia em que o estado de Tamil Nadu iniciará 10 dias de confinamento. Um fechamento das atividades não essenciais por uma semana entrou em vigor neste sábado no estado de Kerala, no sudoeste.
Bangalore, que registrou 1.907 mortes por coronavírus em abril, registrou mais de 950 nos primeiros sete dias de maio. O aumento da taxa de mortalidade é atribuído à falta de oxigênio e leitos de terapia intensiva.
A cidade de nove milhões de habitantes impôs restrições ao tráfego em 25 de abril, mas não conseguiu reverter a curva de infecções.
Casos e mortes por coronavírus também dispararam no estado de Bengala Ocidental desde as eleições, marcadas por grandes comícios políticos. Sua principal cidade, Calcutá, sofre com a falta de oxigênio e de camas.
Lockdown nacional
O líder da oposição Rahul Gandhi pediu para o primeiro-ministro, Narendra Modi, convocar um lockdown nacional para evitar a propagação ainda maior do vírus, que seria “devastadora não apenas para o povo indiano, como para o resto do mundo”.
O governo, cada vez mais criticado pela gestão da crise, deixou a decisão das medidas a serem tomadas contra a Covid-19 nas mãos dos estados.