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Índice Bic: Lula em NY custa 3,8 milhões de canetas

(Foto: Divulgação)

Equivalem a 3,8 milhões de canetas Bic o custo de Lula (PT) e comitiva, por dois dias, na cidade de Nova York. O Índice Bic é compatível com o apego do presidente a kits promocionais, como revelam imagens viralizadas em que aparece enchendo a mão de lápis promocionais do G-20, na Índia, e depois repassá-las a Janja, que as enfiou na bolsa. Como esta coluna revelou, só os gastos com hotel e aluguel de carros já totalizam R$7,3 milhões pagos antecipadamente pelo governo brasileiro.

Critérios técnicos
A quantidade de canetas, no Índice Bic, leva em conta o custo unitário de R$ 1,90 nas casas do ramo. Uma caixa com 50 canetas custa R$ 39,99.

Discurso inaugural
Lula viajará a Nova York, dia 18, para a abertura da assembleia geral da ONU, cujo discurso inaugural é tradicionalmente realizado pelo Brasil.

Haja mordomia
Somente a hospedagem de altíssimo luxo no Lotte New York Palace já levou do Brasil R$ 3,6 milhões (US$ 781 mil), pagos em julho passado.

Como xeique árabe
O custo de R$ 7,3 milhões inclui a R$ 2,5 milhões para aluguel de carrões com motorista e R$ 1,2 milhão no aluguel de sala de reunião no hotel.

Criminalista vê excesso em julgamento do STF
Criminalistas avaliam excessivos os 17 anos de prisão a Aécio Lúcio por participar da quebradeira no 8 de janeiro. O criminalista Davi Rodney, da NCSS, vê “equívoco” de Alexandre de Moraes (STF). “O aumento da pena-base acima do mínimo legal se daria, dentre outros, por Aécio ter sido contrário à democracia e ao resultado da eleição, circunstância que já integra o crime de abolição violenta do Estado e não deveria ser utilizada para aumento do parâmetro de partida da dosimetria”, avalia.

Pena altíssima
Dos 17 anos de prisão, Aécio deve cumprir 15 anos e 6 meses em regime fechado e 1 ano e 6 meses em regime aberto.

Dosimetria descalibrada
Para o criminalista, Aécio deveria ter como pena final algo em torno de 10 anos e quatro meses de reclusão, além de 6 meses de detenção.

Antecedentes
O advogado vê a pena acima do mínimo legal. “Aécio é primário e aparentemente não ostenta circunstâncias que autorizam esse aumento”.

Bye, bye, temperança
Julgamento em que juiz atua como promotor exaltado faz lembrar o alerta reiterado do ministro aposentado Marco Aurélio, do alto de sua larga experiência, sobre “falta de temperança” nas decisões do STF.

Até aqui de mágoas
Publicamente, a ex-ministra do Esporte Ana Moser não critica Lula (PT), até culpou “a direita” por sua demissão, mas convém não convidar os dois para uma mesma mesa. Demissão humilhante ninguém esquece.

Chance zero
Tem chance zero o ex-presidente Jair Bolsonaro de reverter a decisão dos adversários no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível. Ele recorreu para não ser acusado de desistir, mas o recurso deve ser rejeitado por unanimidade. E novos discursos inflamados.

STF na campanha
O deputado Gilson Marques (Novo-SC) reagiu à fala de Alexandre de Moraes sobre as urnas demonstrarem que a minoria da população que não gosta da corte. “Não sabia que o STF tinha concorrido nas eleições”.

Fim de carreira
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) compara Lula a jogadores de futebol “que já foram muito bons” e antes de aposentar são contratados por um time de um lugar bem distante: “É fim de carreira”.

TSE legislador
Para o deputado federal Cabo Gilberto (PL-PB), não adianta o Congresso votar uma nova minirreforma eleitoral, “o TSE interpreta direitos políticos da maneira que quer, ao arrepio da Lei”.

Currículo
Perguntado sobre credenciais para assumir o Ministério do Esporte, após Lula demitir a ex-atleta Ana Moser, André Fufuca justificou o upgrade na carreira dizendo que bate o maior bolão em peladas de futebol.

Prazeres da vida
Com a gastança desenfreada de Lula com avião e hotéis de luxo, o deputado Bibo Nunes (PL-RS) diz que o presidente não está nem aí para o Brasil. “Ele quer viver a vida intensamente amorosa com sua amada Janja e desfrutar de todos os prazeres da vida”.

Pensando bem…
…mais um pouco e ministros que divergem podem acabar no inquérito das fake news.

PODER SEM PUDOR

Pegadinha em pleno voo
O potiguar Flávio Rocha, empresário que comanda o Grupo Riachuelo, era candidato em 1994 a presidente da República pelo PL, outro PL, quando ofereceu carona ao então líder do PT na Câmara, José Fortunati, entre Porto Alegre e Brasília. Após a decolagem, o petista puxou conversa: “Bom avião, Flávio… De quem é?” Rocha respondeu, referindo-se ao célebre “anão do orçamento”: “É do (deputado) João Alves, ele me emprestou enquanto passa a confusão do Orçamento…” Fortunati gritou ao piloto: “Dá para me arrumar um paraquedas?” Depois das gargalhadas, Rocha explicou que o jatinho era de sua propriedade havia dez anos.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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