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Índios e outros apoiadores iniciam vigília no Palácio da Alvorada, residência de Jair Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro esteve ontem na solenidade de formatura dos Aspirantes da Academia da Força Aérea, em Pissununga (SP). (Foto: Agência Brasil)

Um grupo de manifestantes, muitos deles indígenas, iniciou nesta quinta-feira, uma vigília na frente do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Cobram do presidente uma posição firme diante da crise política existente no País e da atrofia entre os poderes criada a partir de decisões de ministros do STF, como Alexandre de Moraes, que descumprem reiteradamente a Constituição. Os manifestantes se opõem à diplomação e posse de Lula como presidente, denunciando um processo eleitoral com muitas falhas. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro participou de uma cerimônia militar em Pirassununga, interior de São Paulo. Na “declaração de aspirantes a oficiais da Academia da Força Aérea”, que durou por volta de uma hora, Bolsonaro manteve-se em silêncio. Havia expectativa de que Bolsonaro falasse ainda ontem, o que não aconteceu. É possível que o presidente fale na madrugada de domingo ou na madrugada de segunda-feira.

PT e Lula querem que TSE considere Bolsonaro inelegível em 2026

Ontem, a campanha de Lula ingressou no TSE com dois pedidos para que Jair Bolsonaro seja considerado inelegível para as próximas eleições. Apontam abusos que a campanha de Bolsnanro teria cometido durante a campanha eleitoral, com indícios de uso da máquina pública.

Agora, denúncia pede que PGR analise decisões políticas do STF

A Advocacia-Geral da União pediu ontem que a PGR (Procuradoria-Geral da República) analise a parcialidade, e o uso político de inquéritos por ministros do STF, sempre que se tratem de denúncias contra Jair Bolsonaro. Apontam casos de políticos de oposição que entregam denúncias diretamente a ministros do STF, que são despachadas sem a necessária análise prévia do Ministério Público.

Alexandre de Moraes suspende bloqueio dos perfis de deputados

Ontem, atendendo parcialmente pedido do presidente da Câmara dos Deputados, o ministro Alexandre de Moraes revogou decisão anterior e determinou o desbloqueio das redes sociais de parlamentares que teriam divulgado opiniões sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral. A decisão liberou os perfis dos seguintes parlamentares: Major Vitor Hugo (PL-GO), Coronel Tadeu (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO). Apesar de liberar os perfis desses parlamentares, os perfis de Carla Zambelli (PL-SP) continuam bloqueados. Alexandre de Moraes estipulou multa de R$ 20 mil caso os deputados voltem a emitir opiniões que ele considere pejorativas ao TSE e ao processo eleitoral. O ministro ignorou porém, o art. 53 da Constituição Federal, que deixa claro: “os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por QUAISQUER de suas opiniões, palavras e votos.”

Diplomatas do Itamaraty cometeram crimes de “lesa pátria” e “alta traição” e sabotaram o Brasil o exterior

Correspondente internacional do site UOL, Jamil Chade acabou revelando, talvez por engano, crime de alta traição à Pátria, cometido por diplomatas lotados em embaixadas de diversos países. Segundo Chade, estes diplomatas boicotaram o Brasil no exterior, produzindo artigos com pseudônimos, desacreditando e desautorizando políticas públicas do Estado brasileiro. Ele chama o boicote às políticas desenvolvidas por governo eleito democraticamente, pelos servidores que tinham o DEVER de aplicá-las, de “resistência” e “defesa da democracia”. Em resumo: foi alta traição e um golpe dentro do Ministério das Relações Exteriores, no interior do próprio governo, durante os quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro.

Agora, STF arquiva caso de propina de R$ 1 milhão de Renan Calheiros

Quem tem amigos no STF tem tudo: o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, o mesmo que inventou o “erro do CPF” que motivou a “descondenação” de Lula, agora arquivou um inquérito contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) que apurava um suposto recebimento de propina. De acordo com denúncias de delatores da Operação Lava-Jato, o senador alagoano recebeu cerca de R$ 1 milhão da empreiteira Odebrecht. Isso não existe mais, por decisão do STF. Por coincidência, no último dia 29 de novembro, o senador Renan Calheiros protocolou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para definir e julgar crimes de intolerância política e atos contra a democracia, prevendo competência exclusiva de julgamentos ao Supremo Tribunal Federal. A PEC servirá para legalizar a sequência de decisões inconstitucionais que vêm sendo tomadas pelo STF, punindo cidadãos por crimes de opinião, inexistente no ordenamento jurídico.

A pedido de Lula, Alexandre de Moraes mandou prender empresário

Ontem, soube-se finalmente a motivação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao determinar a prisão arbitrária do empresário Milton Baldin, de Sinop, no Mato Grosso. A origem teria sido um pedido do presidente eleito Lula, através do coordenador da sua equipe de segurança, Andrei Passos Rodrigues. De acordo com o Portal UOL e Folha de S. Paulo, Andrei Rodrigues, que é delegado federal e foi “sombra” de Lula nessa campanha, tem uma ligação antiga com o PT, já tendo coordenado a segurança da ex-presidente Dilma Rousseff.

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