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Inflação fecha 2024 com alta de 4,83% e estoura o teto da meta no Brasil

Entre os 377 subitens que têm seus preços considerados no cálculo do IPCA, a gasolina exerceu o maior impacto. (Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do País, ficou em 0,52% em dezembro, acima da taxa de 0,39% registrada em novembro e abaixo da verificada em dezembro de 2023 (0,56%).

Com o resultado, o índice fechou o ano passado acumulando alta de 4,83%, superando em 0,21 ponto percentual o IPCA de 2023 (4,62%) e ficando 0,33 ponto percentual acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). A meta para 2024 era de 3% e seria considerada formalmente cumprida se ficasse entre 1,5% e 4,5%.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os maiores impactos sobre a inflação de 2024 vieram do grupo alimentação e bebidas, que acumulou alta de 7,69% em 12 meses e contribuiu com 1,63 ponto percentual para o IPCA do ano.

Além disso, as elevações acumuladas nos preços dos grupos saúde e cuidados pessoais (6,09%) e transportes (3,3%) também tiveram impactos significativos (de 0,81 ponto percentual e 0,69 ponto percentual, respectivamente) sobre o IPCA do ano. Juntos, esses três grupos responderam por cerca de 65% da inflação de 2024.

Gasolina

Entre os 377 subitens que têm seus preços considerados no cálculo do IPCA, a gasolina exerceu o maior impacto individual (0,48 ponto percentual) sobre a inflação de 2024, acumulando alta de 9,71% no ano.

Em segundo lugar, veio o subitem plano de saúde, que subiu 7,87% em 12 meses e contribuiu com 0,31 ponto percentual para o IPCA de 2024.

A seguir, destacou-se o subitem refeição fora do domicílio, que acumulou alta de 5,70% em 12 meses, com impacto de 0,20 ponto percentual no IPCA do ano passado.

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