A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,11% em agosto. A taxa é inferior ao 0,19% registrado em julho. Com o resultado, o indicador acumula taxas de inflação de 2,68% no ano e de 3,28% em 12 meses. Em agosto e no acumulado do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou inflações mais altas do que o IPCA, que mede a inflação oficial, e que teve índices de 0,11% no mês e de 2,54% no ano.
No acumulado de 12 meses, o INPC ficou abaixo do IPCA, que acumula inflação de 3,43% no período. Apesar da alta no mês passado, a inflação em 12 meses segue abaixo do centro da meta perseguida pelo Banco Central para este ano (4,25%).
Entre julho e agosto, houve deflação em três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, com Alimentação e bebidas (-0,35%) e Transportes (-0,39%) retirando, juntos, 0,16 ponto percentual do índice cheio. Entre as altas, destaque para o grupo Habitação (+1,19%), que, sozinho, adicionou ao IPCA 0,19 ponto percentual, na maior influência de alta para o índice.
O principal impacto positivo no índice foi levado pelo aumento de 3,85% na energia elétrica, ressalta o IBGE. Em agosto, entrou em vigor a bandeira vermelha nas contas de luz, que acrescenta cobrança de R$4 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, destaca o instituto. Apesar da alta do dólar, mesmo as inflações implícitas em títulos públicos e derivativos de mercado têm se mantido abaixo da meta.