Deolane Bezerra, de 36 anos, segue detida na Colônia Penal Feminina de Buíque, no agreste pernambucano, após ser presa em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco contra lavagem de dinheiro e práticas de jogos ilegais. No domingo (22), dia de visita no presídio, a familiar de uma das detentas relatou como seria a vida da influenciadora digital no cárcere.
Cátia Leão foi visitar a irmã que está detida no mesmo local que Deolane, mas contou que não viu a advogada ao entrar na colônia penal. “A cela dela divide uma parede no meio, aí se ela está do outro lado, não dá pra ver. Vi uma poltrona, aquela no estilo do vovô, bem confortável. Deu para ver uma pontinha da cama e eu dei uma olhada para ser se via ela, mas não vi”, disse ela em entrevista ao Portal Leo Dias.
Ainda segundo Cátia, Deolane ficaria isolada em uma cela e iria para o banho de sol em um horário diferenciado das outras presas. Entretanto, algumas detentas tiveram contato com Deolane e pediram um autógrafo a ela. “Elas nunca chegaram a ficar perto uma da outra, mas falaram que ela é muito simpática. A cela dela fica em frente a cozinha, algumas conseguiram ir lá e pedir autografo para ela, disse que ela as tratou bem.”
A visitante do presídio contou que a advogada não comeria a mesma comida que as outras mulheres detidas no local. “Parece que ela come da mesma comida dos policiais. A comida das presas é uma e dos policiais é outra. Até então, ninguém comenta nada sobre ela de ruim. Além disso, entrou uma TV Smart nova para ela e ventilador”, disse.
Cátia disse ainda que houve uma mudança nos procedimentos de revista das visitantes após a chegada de Deolane no presídio. “A diferença que eu senti é que quando a gente entrava a revista era feita em frente a cela dela e pegávamos nossas coisas no mesmo lugar. Agora a gente entra direto com tudo, para não ter que parar em frente a cela dela”, relatou ela.
Deolane e sua mãe, Solange Bezerra, foram presas na manhã de quarta-feira (4), no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.