Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de maio de 2024
A ideia é que o terminal de Caxias, atualmente sob administração do governo estadual, sirva como uma das alternativas para receber voos comerciais impedidos de usar o aeroporto Salgado Filho
Foto: Prefeitura de Caxias do Sul/DivulgaçãoO ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que a Infraero “está pronta” para assumir a operação do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, e “entrar rapidamente” com dezenas de funcionários no terminal.
A ideia é que o aeródromo de Caxias, atualmente sob administração do governo estadual, sirva como uma das alternativas para receber voos comerciais impedidos de usar o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, que está inundado e fechado por tempo indeterminado.
Além de Caxias, outros dois locais foram citados pelo ministro como opções para atender a demanda por voos comerciais: a Base Aérea de Canoas e o aeroporto de Canela.
Em Canoas, conforme já anunciado pelo governo federal, a base da FAB (Força Aérea Brasileira) passará a receber aviões de passageiros. Sabino explicou que a área de um shopping center localizado próximo à base será usada para os serviços de check-in e para as inspeções de segurança (raio-X de bagagens e detectores de metais). Os passageiros serão transportados em ônibus até o embarque nos aviões estacionados na base da FAB.
O aeroporto de Canela, também operado pelo governo do Estado, é apontado como opção para reativar o fluxo de turistas na Serra Gaúcha quando as condições climáticas permitirem.
De acordo com o ministro, a principal restrição atualmente para uso mais intenso do terminal de Canela é o fornecimento de combustível de aviação.
“Já que o aeroporto Salgado Filho está totalmente submerso, estamos trabalhando para que aeroportos alternativos no Rio Grande do Sul sejam utilizados”, disse Sabino.
Segundo ele, praticamente 30% da oferta de assentos pré-calamidade está sendo recomposta com a adoção de uma malha emergencial. “Na próxima semana, deveremos chegar a 50%. Estamos montando uma operação de guerra”, concluiu o ministro. As informações foram dadas em entrevista à CNN.
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