Terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de janeiro de 2024
Wang Yi afirmou que qualquer iniciativa a favor da independência de Taiwan será "duramente punida".
Foto: ReproduçãoO ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, afirmou, neste domingo (14), que qualquer iniciativa a favor da independência de Taiwan será “duramente punida”. No sábado (13), os taiwaneses elegerem como presidente Lai Ching-te, contrário à unificação da ilha com a China.
Ele prometeu defender a ilha das “intimidações” chinesas. A China considera Taiwan parte de seu território e nunca deixou de proclamar sua intenção de “reunificar” o país – pela força, se necessário. Já para o governo de Taiwan, a ilha é um estado independente, gerido por uma Constituição própria.
“Se alguém na ilha de Taiwan pensa em buscar a independência, estará tentando dividir a China e, sem dúvida, será duramente punido, tanto pela história quanto pela lei”, declarou o chanceler chinês em entrevista coletiva ao lado do chanceler egípcio, Sameh Shoukry, no Cairo.
“Não importam quais sejam os resultados das eleições. Não podem mudar o fato de que há apenas uma China e Taiwan é parte dela”, reiterou Wang.
“Taiwan nunca foi um país. Não foi no passado e certamente não será no futuro”, disse ainda, na mesma coletiva.
Taiwan e a China continental estão separadas desde 1949, quando as tropas comunistas de Mao Tsé-tung derrotaram as forças nacionalistas. Estas últimas se refugiaram na ilha e impuseram uma autocracia que se tornou uma democracia na década de 1990.