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Ministério Público instaura inquérito para acompanhar as medidas adotadas pela prefeitura de Porto Alegre após incêndio em pousada

Pousada Garoa foi destruída pelas chamas na madrugada de sexta-feira. (Foto: Reprodução de vídeo)

O MP (Ministério Público) do Rio Grande do Sul instaurou um inquérito civil para acompanhar as medidas adotadas pela prefeitura de Porto Alegre após o incêndio ocorrido na madrugada de sexta-feira (26) na pousada Garoa, na avenida Farrapos.

O estabelecimento tem convênio com o município para prestar serviço de hospedagem a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Dez pessoas morreram e 15 ficaram feridas na tragédia.

“O expediente também irá tratar do encaminhamento das pessoas que utilizam o serviço de hospedagem decorrente do contrato firmado entre a prefeitura municipal de Porto Alegre e a pousada Garoa para que não fiquem desprovidas do serviço e também não fiquem vulneráveis à ocorrência de novos fatos”, informou o MP.

Conforme o promotor de Justiça Leonardo Guarise Barrios, que assinou a instauração do inquérito, foi agendada para terça-feira (30) uma audiência com o objetivo de verificar as medidas adotadas pelo Executivo municipal. Devem participar do encontro representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social de Porto Alegre e da Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania), além do responsável pela pousada Garoa.

Nesta segunda-feira (29), o procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, se reunirá com o prefeito Sebastião Melo e com o comando do Corpo de Bombeiros para tratar do assunto.

Conforme os bombeiros, o estabelecimento não tinha alvará para funcionar como pousada e não possuía plano de prevenção e proteção contra incêndios. As causas do fogo estão sendo investigadas.

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