Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 23 de setembro de 2020
No Rio Grande do Sul, somente seis das 98 agências reabriram até o momento
Foto: Divulgação/TRF4Apesar das filas registradas junto à agência Partenon do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que concentra os benefícios por incapacidade, em Porto Alegre, 20 médicos peritos retomaram as atividades. Conforme a Gerência do Instituto da Capital, o quadro é suficiente desde terça-feira (22) para atender aos agendamentos dos beneficiários.
Em média, são realizadas 250 perícias diárias. O local está habilitado desde a semana passada, mas em função da quebra de braço entre profissionais e o governo federal, retomou as atividades de perícia na terça-feira.
Segundo o INSS, o estabelecimento instalado no bairro Partenon está equipado com ar condicionado, sinalização e portas rota de fuga. Outras medidas como medição de temperatura corporal e uso de máscaras são obrigatórias.
A agência Alvorada está em funcionamento, mas não há serviço de realização de perícias. Somente solicitações administrativas, tal como pensão por morte e BPC (benefício de prestação continuada), entre outros. Também na Região Metropolitana, a agência de Viamão, tinha somente um servidor disponível durante essa terça-feira, portanto ele foi deslocado para Porto Alegre.
Atendimento no Estado
No Rio Grande do Sul, somente seis das 98 agências reabriram até o momento. Algumas dependem de vistoria para retomada das atividades. Na gerência de Uruguaiana, não estão sendo realizadas perícias médicas na região.
Na área de Passo Fundo, duas das sete agências retomaram as perícias médicas.
Já na região de Santa Maria, de seis agências, os municípios de Cachoeira do Sul e Rio Pardo retomaram as perícias. Na área de Caxias do Sul, de sete agências, somente uma está funcionamento em Vacaria.
Em Canoas, onde há cinco agências, somente as perícias no próprio município estão sendo realizadas. Em Novo Hamburgo, as agências de Lajeado e São Leopoldo estão aptas para reabrir, mas seguem fechadas. O mesmo se dá na região de Pelotas. O INSS afirma que 1,6 milhão pessoas esperam por um atendimento, sendo que quase metade precisa de assistência presencial para conseguir o auxílio ou voltar ao trabalho.