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INSS quer concurso com 1.600 vagas de nível superior e deve chamar 250 técnicos

O órgão encaminhou um pedido aos ministérios da Previdência Social e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos para aumentar a lista de nomeados. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Após a convocação de quase mil aprovados no concurso para técnico do seguro social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) quer nomear mais 250 candidatos que integram o cadastro de reserva desse processo seletivo.

O órgão encaminhou um pedido aos ministérios da Previdência Social e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos para aumentar a lista de nomeados. A expectativa é que 1.600 vagas sejam criadas. O INSS também pediu que um novo edital seja aberto, desta vez para seleção de analistas, de nível superior.

As informações foram confirmadas pelo presidente-interino do INSS, Glauco Fonseca Wamburg.

De acordo com Wamburg, o contrato com a organizadora do concurso prevê a possibilidade de mais candidatos serem convocados. Entretanto, o chamamento depende de autorização por parte do Ministério da Gestão e da Inovação. Além disso, o INSS também encaminhou uma nota técnica à pasta para que todo o cadastro de reserva seja nomeado.

O presidente do Instituto também afirmou que uma segunda nota técnica foi enviada aos ministérios da Previdência Social e da Gestão e da Inovação pedindo que um concurso de nível superior seja aberto no órgão, com 1.600 vagas para analistas. Wamburg salienta que o INSS perdeu mais de 50% dos servidores nos últimos dez anos. O efetivo do órgão é, hoje, de 19.300 profissionais, já incluso os quase mil recém-empossados.

“A gente vem perdendo servidores para a aposentadoria sem uma reposição compatível com o número dos que saem. A necessidade está evidenciada. Os caminhos administrativos necessários a que novos servidores sejam admitidos também já foram estartados pelo INSS, e a gente aguarda a análise dos órgãos que têm competência”, disse.

Médicos peritos
Glauco também afastou possíveis problemas na realização dos exames admissionais dos novos servidores. O Ministério da Previdência Social determinou que o procedimento seja feito pelos peritos médicos do próprio INSS, todavia, a medida enfrentou resistência da categoria. A Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) chegou a entrar com um pedido na Justiça para suspender a medida, o que foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo Wamburg, até o dia 23 de junho, 664 exames admissionais estavam agendados ou já realizados. A expectativa é que, em três meses (período de adaptação e treinamento dos novos profissionais), pelo menos quatro mil processos estejam sendo analisados por dia com a entrada dos servidores:

“Temos quase a integralidade dos exames agendados ou já feitos, faltando uma pequena minoria que talvez não tenha apresentado os documentos. Há uma expectativa de que não tenhamos nenhuma dificuldade e que dentro do prazo legal os novos mil servidores ingressem nos quadros do INSS”, salientou.

 

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