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Esporte Instabilidade no futebol brasileiro provoca uma demissão de técnico a cada duas rodadas na Série A do Brasileirão

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Ceni foi um dos últimos técnicos a sair. (Foto: Reprodução/Instagram)

A última quinta-feira foi de muitas mudanças no futebol brasileiro. Com as quedas de Cuca, no São Paulo, e Rogério Ceni, no Cruzeiro, o Campeonato Brasileiro teve, até agora, 14 trocas de treinador, quase uma modificação a cada dois jogos na competição (contando 21 rodadas) – na sexta, pela manhã, o Fortaleza anunciou a queda de Zé Ricardo, enquanto o Fluminense se desfez de Oswaldo de Oliveira. As informações são do portal Terra.

Para quem não se lembra, Vanderlei Luxemburgo entrou no lugar do interino Marcos Gomes na quinta rodada do Brasileirão, em maio, e era lanterna do torneio – atualmente ocupa a 13ª colocação da tabela. Anteriormente, o Cruz-Maltino estava sendo comandado por Alberto Valentim, que acabou não aguentando a derrota na final do Campeonato Carioca.

Logo em seguida, na sexta rodada do nacional, o Flamengo foi quem perdeu o técnico Abel Braga, que pediu demissão. Apesar da conquista do estadual, o treinador não aguentou a pressão por jogar mais bonito e conquistar pontos importantes na tabela. Para o cargo, quem foi chamado foi o português Jorge Jesus, que vem encantando mídia e torcedores, colocando o Rubro-Negro em primeiro isolado do Brasileiro e na disputa pela Libertadores.

Para finalizar, Fernando Diniz não aguentou uma sequência de maus resultados no Fluminense e foi demitido no último dia 19 de agosto, quando o Tricolor das Laranjeiras perdeu de 1 a 0 para o CSA em pleno Maracanã – Oswaldo de Oliveira, na corda bamba, foi o escolhido para substituí-lo, no entanto, foi demitido nesta manhã.

Diniz, porém, foi a escolha do São Paulo, na noite da última quinta, horas após a saída de Cuca. O técnico não aguentou a derrota para o Goiás no Morumbi, na última quarta, e deixou o cargo. Com a chegada de Diniz, Vagner Mancini, coordenador técnico, também pediu demissão.

Abel Braga no Cruzeiro

Um dia depois que a diretoria anunciou Abel Braga – que saiu do Flamengo na sexta rodada – no comando do Cruzeiro, o profissional compareceu à Toca da Raposa para sua apresentação oficial. Antes do seu primeiro compromisso pelo Campeonato Brasileiro, o técnico terá apenas dois dias para definir o elenco. Independentemente dos titulares, o treinador prometeu, em entrevista concedida neste sábado, armar um time ofensivo.

“Cada treinador tem a sua maneira. A minha forma de escalar o time vocês já conhecem. Sempre joguei com três atacantes. Na minha época no Fluminense, eu usava apenas um volante, ou seja, era uma equipe totalmente ofensiva. E posso garantir a vocês que aqui também será assim. Dentro ou fora de casa, os adversários precisam ter medo de jogar contra nós. Temos que resgatar o respeito que o Cruzeiro merece”, explicou.

Diante da má fase vivida pela Raposa, que está na zona de rebaixamento do Brasileirão, Abel ressaltou a importância da torcida no processo de reestruturação.

“Esse é o terceiro recomeço do ano. O apoio do torcedor será imprescindível, porque com ele apoiando, tira o estresse. Vou detectar o que está acontecendo e, rapidamente, aumentar o coletivo da equipe. Dessa forma, vamos trazer a confiança do torcedor de volta. Esse é o fator mais importante durante uma luta contra o rebaixamento. Se a torcida não abraçar, complica”, completou.

Já sob o comando de Abel Braga, que comandou seu primeiro treinamento neste sábado, o Cruzeiro encara o Goiás às 20 horas (de Brasília) desta segunda-feira, no Serra Dourada, em partida válida pela 22° rodada do Campeonato Brasileiro. Com 19 pontos, o Tricolor ocupa a 17ª colocação na tabela.

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