Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 2 de maio de 2020
O SINEPE/RS recomenda que os estabelecimentos de ensino da Capital sigam a orientação de decreto municipal
Foto: Divulgação/SinepeA prefeitura de Porto Alegre prorrogou a vigência do Decreto 20.534, determinando que as atividades presenciais de ensino infantil, fundamental, médio e superior, de estabelecimentos públicos e privados, fiquem suspensas até o dia 31 de maio. A partir da decisão, o SINEPE/RS (Sindicato do Ensino Privado do RS) recomenda que os estabelecimentos de ensino da Capital sigam a orientação do decreto municipal.
Na quinta-feira (30), o governador do Estado, Eduardo Leite, anunciou que as aulas na rede privada no RS poderão retornar ainda em maio conforme a bandeira de isolamento social instituída na região em que se encontra cada instituição de ensino. Mas o presidente do SINEPE/RS, Bruno Eizerik, alerta que os estabelecimentos de ensino deverão seguir os decretos municipais.
“Provavelmente, esses decretos terão como base a análise dessas bandeiras e poderão ser atualizados conforme a velocidade de avanço do vírus, estágio de evolução da doença, incidência de novos casos e capacidade hospitalar de atendimento”, explica Eizerik.
O sindicato recomenda que as instituições de ensino de Porto Alegre sigam com as atividades remotas, que já vem sendo realizadas desde o dia 19 de março. Segundo uma pesquisa feita pelo SINEPE/RS, 98,4% das instituições estão oferecendo atividades domiciliares aos seus alunos, dando continuidade, assim, ao ano letivo.
Destas, 97,4% estão fazendo uso de plataformas on-line e aplicativos para transmitir conteúdos e 100% seguem com a interação entre aluno e professor por meio de recursos digitais. Em relação aos conteúdos desenvolvidos neste período de quarentena, 96,2% das escolas afirmam que estão apresentando novidades aos alunos, enquanto 3,1% estão revisitando o que já havia sido trabalhado.
Quanto à avaliação, 58% das instituições ainda não fizeram avaliações com os alunos durante as atividades domiciliares, e 42% o fazem por meio do envio de trabalhos, participação nos recursos tecnológicos, envio de questionários e outros recursos.