Domingo, 29 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de janeiro de 2021
A liberação deve ocorrer nos próximos dias.
Foto: Cristine Rochol/PMPAO presidente Jair Bolsonaro afirmou pelo Twitter, na tarde desta segunda-feira (25), que a Embaixada da China informou o governo federal sobre a aprovação do envio dos insumos necessários para a produção do próximo lote de doses da CoronaVac, imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. A liberação deve ocorrer nos próximos dias.
“Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5.400 litros de insumos para a vacina Coronavac, aprovada e já estão em vias de envio ao Brasil, chegando nos próximos dias (sic)”, escreveu Bolsonaro em sua página no Twitter.
– Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5400L de insumos para a vacina Coronavac, aprovada e já estão em vias de envio ao ??, chegando nos próximos dias.
– Assim também os insumos da vacina Astra-Zeneca que estão com liberação sendo acelerada. (Segue)
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 25, 2021
Conforme já havia sido informado pelo Butantan, 5,4 mil litros de insumos são suficientes para a produção de em torno de 5 milhões de doses do imunizante.
O Butantan também já havia demonstrado preocupação com a possibilidade de ficar sem o insumo ativo para dar continuidade à fabricação da vacina. Os já importados terminarão no fim de janeiro.
Segundo Bolsonaro, o processo de importação dos insumos para a vacina de Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz, também estão com a liberação “acelerada”.
Diplomacia
Também pelo Twitter Bolsonaro agradeceu a “sensibilidade” do governo chinês. Em ocasiões anteriores, Bolsonaro, seus filhos e mesmo outros membros do governo postaram críticas ao país asiático e puseram em dúvida a segurança dos imunizantes produzidos na China.
A turbulência diplomática chegou a ser considerada como uma das razões para a demora na China na liberação da exportação da matéria-prima.
Bolsonaro agradeceu ainda o “empenho” dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Eduardo Pazuello (Saúde) e Tereza Cristina (Agricultura) pelas negociações com a China.