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Rio Grande do Sul Intenção de Consumo das Famílias gaúchas tem alta em março, terceiro aumento consecutivo

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Em recuperação, confiança das famílias segue encontrando barreiras para um crescimento mais robusto.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
A pesquisa revela que os consumidores permanecem bastante cautelosos na hora das compras. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Intenção de Consumo das Famílias gaúchas (ICF-RS) registrou o terceiro aumento consecutivo, na margem, no mês de março. Ao nível de 78,7 pontos, o ICF-RS teve alta de 1,4% na comparação com fevereiro e de 32,9% frente ao mesmo período de 2021. Ainda assim, o patamar do ICF encontra-se 20,7% mais baixo do que o patamar pré-pandemia. A pesquisa foi divulgada pela Fecomércio-RS nesta quarta-feira (30).

Todos os subíndices avaliados pela pesquisa contribuíram para o crescimento marginal de 1,4% do ICF-RS. A avaliação do mercado de trabalho foi positiva e concentra os maiores níveis dentre os aspectos avaliados. A segurança quanto ao Emprego Atual registrou 95,8 pontos, o que representou um avanço de 1,7% na margem e de 42,1% em relação a março de 2021. Já a Renda Atual teve aumento de 2,1% e de 14,5%, respectivamente. Quando comparados à edição de março de 2020 (dado considerado pré-pandemia), os números demonstraram haver uma defasagem de 16,1% para o emprego atual e de 8,7% para a renda atual.

Nas avaliações que dizem respeito ao nível de consumo, o indicador de Acesso a Crédito registrou 89,7 pontos ao variar 0,7% ante fevereiro passado e -0,2% em relação a março de 2021. No índice de Momento para o Consumo de Bens Duráveis se verificou o menor nível dentre os subíndices avaliados. Aos 43,8 pontos, houve aumento de 0,7% na margem e de 3,5% na comparação interanual.

Já a avaliação do nível atual de consumo registrou 80,0 pontos. Em fevereiro, esse valor foi de 79,3 pontos e em março do ano passado de 48,1 pontos. Ainda que sigam em recuperação, essas variáveis têm sofrido com os desenrolar da conjuntura atual, em que predominam os aumentos de preços e de custos, algo que comprime a renda dos indivíduos e, portanto, tem gerado efeitos negativos sobre o consumo.

Na análise de expectativas, o subíndice de Perspectiva Profissional registrou 78,1 pontos ao variar 1,8% na margem e 82,5% na comparação interanual. No que diz respeito à Perspectiva de Consumo, o nível atingiu os 69,7 pontos com variações de 1,1% na margem, e de 66,0% em relação a março de 2021.

“Apesar do cenário desafiador, as pessoas estão melhorando, na margem, a intenção de consumo. Isso obviamente é uma boa notícia para a economia brasileira, mas especialmente para o comércio de bens e de serviços. No entanto, é importante ter claro que ainda há muito a percorrer. O indicador ainda está no campo pessimista, mas cada vez menos pessimista”, comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

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