Domingo, 05 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de junho de 2024
"Todo o entulho contaminado pela enchente foi entregue ao DMLU", diz vice de Administração do clube, André Dalto
Foto: Divulgação/InternacionalDepois de ser totalmente atingido pela enchente que assolou o Rio Grande do Sul no mês de maio, o CT do Inter teve iniciada a primeira fase de limpeza para retirada de entulhos. De acordo com a direção colorada, o prazo para que o Parque Gigante volte a ser utilizado como Centro de Treinamento é de cerca de 90 dias.
Contratada pelo Inter, a ASCAT (Cooperativa dos Catadores da Cavalhada) concluiu a retirada de lixo no último dia 31 de maio. Cerca de 50 toneladas de entulho já foram encaminhadas para descarte. A Cooperativa retirou estruturas e equipamentos danificados do CT Profissional, além de limpar a alta camada de lodo que cobria o espaço. Agora, mais uma grande quantidade de material de construção, oriundo da demolição do que restou do prédio, também deverá ter o mesmo destino.
Cerca de 20 pessoas trabalharam na ação. De acordo com André Dalto, vice-presidente de Administração do Inter, “todo o entulho contaminado pela enchente foi entregue ao DMLU e o que é possível sanitizar, como algumas cadeiras e equipamentos de academia, foi guardado para posterior limpeza e manutenção”.
Itens de alumínio – como esquadrias de janelas e portas -, zinco e PVC foram encaminhados para reciclagem, pois podem ser desinfetados. Por não haver outra alternativa, o restante dos materiais teve de ser mandado para um aterro.
De acordo com Dalto, o Inter ainda está estimando o prejuízo no CT Parque Gigante, uma vez que a água da enchente baixou há pouco tempo. No entanto, o dirigente ressalta que ainda há muito a ser feito. “Nossos próximos passos serão concluir a limpeza e avaliar tudo que precisa ser feito e de que forma faremos para otimizar o tempo e os recursos necessários”, diz.
Entre as melhorias mais urgentes, está a reconstrução dos prédios, já que as paredes de drywall, esquadrias, forro, instalações elétricas e de TI e mobiliário foram perdidos; e o replantio da grama de inverno, uma vez que os gramados do centro de treinamento foram bastante afetados pela água podre. “Para nós, colorados, é muito triste ver como ficou o CT. Mas passado o impacto inicial, o baque de ver tudo embaixo d’água, já estamos trabalhando, nos reerguendo e fazendo tudo que está ao nosso alcance para que muito em breve o plantel volte a treinar lá”, finaliza Dalto.