Planejada e debatida pelo Inter, a reforma do Gigantinho se aproxima de sair do papel. O clube definiu o modelo para gerenciar as operações do ginásio revitalizado ao lado do Beira-Rio e finaliza os trâmites para oficializar o projeto, que custará cerca de R$ 20 milhões, montante captado com parceiros comerciais.
O modelo não será o mesmo do estádio principal, no qual a empreiteira Andrade Gutiérrez se responsabilizou pela reforma e controla um setor do Beira-Rio. Tampouco com recursos próprios do clube, como quando o ex-presidente Vitorio Piffero pretendia fazer a reforma da casa colorada para a Copa do Mundo de 2014. Com isso, o Inter buscou recursos com parceiros, que receberão contrapartidas futuras.
Do montante necessário, o Colorado já conta com aproximadamente 80%, o que representa cerca R$ 16 milhões do valor total. Investidores injetarão valores na empreitada. Resta definir as cotas menores. A contrapartida virá em publicidade, exploração comercial, entre outros, conforme versão do clube.
“Estamos em vias de assinar o contrato. Talvez em maio”, disse o vice-presidente Victor Grunberg.
A viabilização do atual projeto saiu após o Conselho Deliberativo do clube negar andamento em uma proposta anterior, da Opus/DC Set, que seria a responsável pela reforma e posterior exploração do ginásio por 20 anos. Houve o entendimento de que o modelo escolhido seria mais rentável ao clube. A possibilidade de revitalização do espaço é discutida desde 2018.
A intenção da diretoria é iniciar a reforma ainda em 2024. Com o Gigantinho revitalizado, o Inter será o detentor de todas as operações e processos, como shows e eventos. O local já recebeu apresentações das bandas Kiss, Iron Maiden e Mamonas Assassinas, e dos cantores Roberto Carlos e Bob Dylan. Em 2015, foi sede de uma edição do Ultimate Fighting Championship (UFC).