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Colunistas Interferência de Celso Amorim pode impedir produção de blindados israelenses no Rio Grande do Sul

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Deputado Ronaldo Nogueira denuncia influência de Celso Amorim, que pode tirar do Rio Grande do Sul investimento de R$ 1 bilhão. (Foto: Divulgação Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O deputado federal Ronaldo Nogueira (Republicanos) vai levar para a Câmara dos Deputados a denúncia de que, a possibilidade do Rio Grande do Sul produzir blindados de tecnologia israelense, um negócio estimado em R$ 1 bilhão, ganhou um adversário: o assessor internacional do presidente Lula, Celso Amorim, que travou a compra pelo Exército Brasileiro de 36 veículos blindados de combate da empresa israelense Elbit Systems destinados a renovar a frota da força.

Celso Amorim, simpático a ditaduras, o que tem demonstrado na relação com o ditador da Venezuela, já disse à imprensa que levou a Lula o argumento de que “depois da ação altamente condenável do Hamas houve genocídio por parte de Israel em relação aos palestinos e acho complicada essa compra”.

Caso dos blindados israelenses pode ser levado à Comissão de Fiscalização e Controle

Ronaldo Nogueira defende que o governo aprove a alternativa obtida pelo ministro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que negociou com os israelenses que os tanques sejam construídos em uma fábrica da empresa Elbit Systems no Rio Grande do Sul, com as condições de pagamento do total também melhores: só começaria a ser feito em 2027.

Ronaldo Nogueira questiona ainda, “o poder de influência que se esconde em Celso Amorim, que leva o Presidente da República desconsiderar um processo licitatório legal com base em técnica e preço com aval das forças armadas”. O deputado ameaça levar o caso à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados.

Para Nelson Jobim, invasores dos Poderes não deveriam responder por crime de abolição violenta da democracia

A baderna do 8 de janeiro em Brasília “foi problema de destruição de patrimônio público, teve várias coisas. Eu tenho uma visão distinta desse inquérito do STF” afirma o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim. Para ele, “quem destruiu as sedas da cúpula do poder nacional não deveriam responder por crime de abolição violenta da democracia” Jobim classificou o ato como uma manifestação de rua que foi uma “catarse da frustração de não obter golpe”. O ex-presidente do STF, que já foi presidente da Câmara dos Deputados e ministro da Defesa disse ainda, em uma entrevista à rede CNN ontem (11) que contesta a aplicação do crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito ao caso:

“Acho que não deveria ser competência do Supremo julgar uma senhora que pintou uma estátua. Inclusive examinei por curiosidade um caso e verifiquei que havia um pacote de vários casos a serem julgados ao mesmo tempo, o voto do relator era igual, e só mudava o nome da pessoa. Então, teve gente que foi condenada a 17 anos de prisão. Eu acho que não se deveria envolver o tribunal nessa radicalização politica. Vejam que a radicalização veio do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas também foi provocada pelo presidente Lula”.

EUA age objetivamente para tirar Maduro do poder

Enquanto o Brasil pratica sua nanodiplomacia, que envergonha a Casa de Rio Branco, acobertando ditadores aliados, os Estados Unidos age de forma objetiva para extirpar o ditador venezuelano Nicolas Maduro do poder. Informa o Wall Street Journal na sua edição deste domingo (11) que, em negociações secretas, os Estados Unidos discutiram uma anistia para o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, em troca pela transição do poder em Caracas.

A anistia incluiria o Departamento de Justiça dos EUA suspender a acusação a Nicolás Maduro e mais 14 pessoas pelos crimes de tráfico de drogas, narcoterrorismo, entre outros e suspender o prêmio de US$ 15 milhões em recompensa por informações que levassem às prisões. Segundo o WSJ, uma fonte da Casa Branca informou que tudo foi colocado na mesa para convencer Maduro a deixar o governo até antes da posse, prevista para janeiro. Entre as opções discutidas estão perdões para ele e seus principais aliados, além de garantias do governo americano de não pedir a extradição dessas lideranças do regime.

PL ganha mais uma cadeira no senado

A bancada conservadora no Senado ganhou um reforço. A Senadora por Santa Catarina, Ivete da Silveira, mulher do ex-senador catarinense Luiz Henrique da Silveira, tirou licença do mandato para abrir caminho ao suplente dela, Beto Martins. Ambos são suplentes do governador Jorginho Melo, que renunciou para assumir o governo catarinense. Martins é do PL de Jair Bolsonaro e passa a ocupar a vaga de Ivete que é do MDB e votava com o governo.

Maiores bancadas

Hoje as maiores bancadas no Senado são o PSD (15 senadores, PL (14 senadores) e MDB (10 senadores).

Turma do “amor venceu” volta a ameaçar a vida de Jair Bolsonaro

Na visita a Pernambuco encerrada sábado (10), Jair Bolsonaro voltou a usar colete à prova de balas embaixo da camiseta nas passeatas que fez em meio à multidão. A medida foi recomendada pela segurança do ex-presidente, após a identificação de uma ameaça de atentado na véspera da sua viagem a Pernambuco na ultima terça-feira (6).

*flaviopereira@pampa.com.br

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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