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Política Internação de Bolsonaro tem boletins com aval de Michelle, deputado na porta e veto a visitas

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Ex-presidente está na UTI sem previsão de alta. (Foto: Reprodução)

O ex-presidente Jair Bolsonaro ainda não pode receber visitas na UTI do hospital em que está internado, em Brasília (DF), e a divulgação de boletins médicos sobre seu estado de saúde depende de mudanças em seu quadro clínico, além da aprovação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A resposta inicial de Bolsonaro à cirurgia de reconstrução da parede abdominal à qual foi submetido no domingo (13) tem sido positiva na avaliação da equipe médica. O procedimento durou mais de 12 horas e visava reconstruir a parede abdominal e eliminar aderências (quando as paredes do intestino se grudam). O ex-presidente ainda recebe nutrição parenteral, técnica em que a alimentação é feita por uma solução líquida administrada por via intravenosa.

A vedação a visitas ocorre por determinação médica. O ex-presidente deve ficar internado por pelo menos duas semanas e ainda não há previsão de alta da UTI. A divulgação dos boletins médicos dependerá da evolução do quadro de saúde de Bolsonaro, segundo o hospital. O conteúdo dos documentos também passa pela aprovação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Neste momento inicial pós-operatório, o principal fator de atenção da equipe médica é como o organismo do ex-presidente reagirá à acomodação do intestino. “As primeiras 48 horas após a cirurgia são fundamentais para avaliar nossa recuperação”, afirmou Bolsonaro em um post em suas redes sociais. O ex-presidente publicou nas redes um vídeo em que aparece caminhando com auxílio de um equipamento e enfermeiros.

“Esse é o período em que os órgãos que foram manipulados durante o procedimento de mais de 12 horas começam a desinflamar, permitindo observar os primeiros sinais de uma real situação”, segue o texto publicado pelo ex-presidente.

Em cirurgias complexas como a que Bolsonaro foi submetido, um dos principais riscos é o de não adaptação à posição do órgão na cavidade abdominal, disse uma pessoa familiarizada com o caso de Bolsonaro. Cirurgias no intestino são mais propensas a esse risco devido ao comprimento do órgão. Além disso, há ainda o risco de infecções hospitalares, inerente a qualquer cirurgia, mas mais relevante em pacientes mais frágeis.

Desde a sua internação, Bolsonaro só tem conversado com Michelle e com os filhos, disse o deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara. O próprio Zucco esteve na manhã dessa terça (15) no hospital por volta das 9h40, mas não entrou e deixou o local às 10h. Antes de Zucco, veio ao hospital o senador Márcio Bittar (União Brasil-AC), mas o parlamentar disse que vinha apenas fazer um exame médico.

Por volta de 10h, um grupo de cinco apoiadores do ex-presidente chegou para acampar em frente do DF Star. (Com informações do jornal O Globo)

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