Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 7 de janeiro de 2016
Amaioria dos pais em licença-paternidade não tem tempo para outra coisa a não ser trocar fraldas e executar outras tarefas que envolvam o bebê. Mas Mark Zuckerberg não faz parte desse grupo. Ao passar algumas semanas em casa com sua filha recém-nascida, o fundador do Facebook teve uma ideia.
Ele acaba de anunciar ao mundo que sua missão pessoal para 2016 é “construir um sistema simples de inteligência artificial para controlar minha casa e me ajudar com meu trabalho. Pense em algo como um tipo de Jarvis no filme ‘Homem de Ferro’”. Jarvis é a inteligência artificial criada por Tony Stark para auxiliá-lo nas histórias em quadrinhos e nos filmes do herói.
Aparentemente, esse sistema “simples” vai cuidar de tudo, do aquecimento à iluminação da casa, por meio de comando de voz. Também vai agir como uma espécie de babá eletrônica sobrecarregada para sua filha, Maxima.
Por fim, vai ajudá-lo no trabalho, em tarefas como construir mais serviços e “liderar de maneira mais efetiva” – o que, presumidamente, transforma Zuckerberg em um Tony Stark, talvez sem a armadura do “Homem de Ferro”.
Projeto de extrema importância para a empresa.
Mas será que tudo isso veio das poucas horas de sono? De jeito nenhum. Pode até parecer algo meio fantasioso, mas Zuckerberg é quase sempre bem sério em seus anúncios.
Ele está falando ao mundo que o investimento do Facebook em inteligência artificial – que já é bem alto – não é só um projeto paralelo, mas algo de extrema importância para a empresa.
Ele tem analisado o que a Apple está fazendo com a Siri, o Google com o Google Now e a Microsoft com a Cortana. E decidiu que esses assistentes pessoais ainda meio primitivos podem, de verdade, ser o próximo grande acontecimento na tecnologia. Talvez ele também tenha brincado com o Amazon Echo, alto-falante sem fio que aprende a sua voz e responde a todo tipo de perguntas ou de comandos.
No momento, ele está em Las Vegas (EUA) acompanhando a CES (International Consumer Electronics Show, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo) e já emprestou um Echo da Amazon. Atualmente, o alto-falante só está disponível nos Estados Unidos.
Assim, ainda há muito espaço para Zuckerberg – e para os engenheiros de sua equipe – desenvolverem um assistente pessoal bem mais útil. Quem duvida de que em alguns anos vamos ser capazes de falar com o Facebook e fazer com que ele nos ajude em nossas vidas e tome conta de nossas casas?