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Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2015
O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Marco Polo Del Nero, afirmou nesta quarta-feira (16) que não deixará a presidência da entidade. “O presidente Marco Polo Del Nero esclarece que jamais cogitou ou externou a quem quer que seja a possibilidade de se licenciar do exercício da presidência da CBF. O dirigente reitera que cumprirá integralmente o mandato de quatro anos para o qual foi democraticamente eleito por federações e clubes”, disse Del Nero em uma nota publicada no site da CBF.
A declaração do dirigente foi uma resposta para o deputado federal Marcos Vicente (PP-ES), que afirmou que aguardava um parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para saber se poderia substituir Del Nero caso o dirigente pedisse licença do comando da CBF.
De acordo com Vicente, a consulta à CCJ teve o aval de Del Nero após uma reunião com dirigentes da CBF, no dia 30 de agosto. Ele é um dos cinco vices da entidade e o preferido de Del Nero para substituí-lo em caso de licença. Pelo estatuto da CBF, o presidente pode se licenciar do cargo por até seis meses. Nesse caso, ele tem o direito de escolher o seu substituto entre os vices.
Investigado pelo FBI e pela CPI do Futebol por suspeita de corrupção, Del Nero pode se licenciar do cargo para se defender. Em junho, ele tentou mudar o critério para sua sucessão, mas não conseguiu. Em caso de renúncia, o mais velho substitui o mandatário. O presidente da Federação de Futebol de Santa Catarina, Delfim Peixoto, é o primeiro na linha de sucessão. Peixoto se desentendeu várias vezes com Del Nero nos últimos meses. Além de Vicente e Peixoto, os outros vices da CBF são o alagoano Gustavo Feijó e o maranhense Fernando Sarney.