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Brasil IPCA deve ter alta de até 0,72% em junho, aponta economista da FGV

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O indicador oficial será divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Em relação ao PIB, o rombo passou de 1,3% para 1,4%. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Uma projeção feita pelo economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deve ter uma alta de 0,65% a 0,72% em junho, em comparação com o mês de maio deste ano.

O indicador oficial será divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com André Braz, a maior variação do IPCA deve vir do grupo Vestuário, com uma alta de 1,38%. A análise do economista aponta que esse aumento é provocado pela chegada do inverno.

“O vestuário deve estar com uma taxa elevada por conta da entrada da coleção outono/inverno, que normalmente faz os preços desse segmento subir, já que se trata do lançamento de uma nova coleção. Além disso, a alta do preço do algodão e do petróleo, que pode gerar fios de poliéster, também implica no valor desta categoria, já que é uma demanda aquecida no mundo”, diz Braz.

Além do vestuário, o professor da FGV afirma que a alimentação também será um dos principais fatores de alta no indicador de junho. O preço do leite, que passa pela entressafra e enfrenta uma subida nos custos de produção, e do trigo, por conta da guerra no Leste Europeu, devem mostrar seus impactos.

“Dentro da alimentação, que é um dos grupos com uma das maiores variações, é possível vermos um grande impacto em laticínios, já que o leite está subindo muito de preço. Além disso, o trigo também deve sofrer algum efeito por conta do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Outro produto que será afetado é o feijão carioca, pois outros grãos estavam com preços mais atraentes e o produtor reduziu o plantio de feijão. Ou seja, a redução na oferta de feijão justifica o aumento do preço”, explica o economista.

Como no mês de maio, o economista avalia que as passagens aéreas devem ter um destaque, dentro do grupo de Transportes, assim como os bens duráveis, como os eletrodomésticos, automóveis e aparelhos eletrônicos.

Segundo Braz, o IPCA de junho ainda não deve mostrar os efeitos da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis e outras áreas. O especialista aponta que o principal impacto deve ocorrer em julho.

Ainda de acordo com ele, o mês de julho pode ter deflação. Com a queda que a gasolina tem apresentado nos últimos dias, para o professor da FGV, a redução do ICMS e a queda do preço da energia elétrica podem dar espaço para que o IPCA recue.

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https://www.osul.com.br/ipca-deve-ter-alta-de-ate-072-em-junho-aponta-economista-da-fgv/ IPCA deve ter alta de até 0,72% em junho, aponta economista da FGV 2022-07-07
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