Os planos da Apple para o lançamento do iPhone 14 podem sofrer atrasos por causa da situação da pandemia na China. O país vem enfrentando sucessivos lockdowns, como em Xangai, seu mais importante centro financeiro, em que 25 milhões de residentes estão confinados para evitar a propagação do vírus. O isolamento tem impacto direto no funcionamento das fabricantes e, consequentemente, na entrega da próxima geração do celular.
Para tentar driblar os efeitos da política chinesa de zero covid, a Apple vem pedindo aos seus parceiros que agilizem o desenvolvimento do novo iPhone, na esperança de conseguir o estoque necessário para o lançamento previsto para setembro.
Ainda assim, as dificuldades não são poucas. Em abril, a Pegatron Corp, uma das principais fornecedora, suspendeu o funcionamento das fábricas em Xangai e Kunshan por conta dos bloqueios. A empresa produz principalmente o iPhone 13 e o iPhone SE.
A única coisa que poderia frustrar os planos da gigante tecnológica seria a continuação das rígidas restrições impostas pela China por conta da pandemia. Em abril, a Apple chegou a alertar que os bloqueios no país asiático interromperam a produção dos modelos atuais e poderiam afetar sua receita em até US$ 8 bilhões no trimestre atual.
Apesar de acreditar ter se adaptado às imposições de prevenção ao coronavírus, as medidas estritas de contenção e os seguidos bloqueios de um mês nos parceiros eletrônicos mais importantes da Apple pegaram a gigante da tecnologia de surpresa.
Os novos telefones da fabricante seguem na etapa de teste de verificação de engenharia, ou EVT, um estágio de desenvolvimento de produto. Em condições ideais, os novos modelos de iPhone completariam a EVT e passariam para a fase de verificação até o final de junho. No entanto, rumores indicam que um dos modelos da linha estaria com cerca de três semanas de atraso.