Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 29 de janeiro de 2022
Quem usa o desbloqueio facial do iPhone certamente sentiu dificuldades ao usar o recurso durante a pandemia: quando o rosto está de máscara, o Face ID não funciona. Após reclamações de usuários, a Apple está desenvolvendo uma ferramenta que realiza a autenticação mesmo quando a pessoa está usando protetores faciais. A informação é do site americano MacRumors.
Até então, só era possível realizar o desbloqueio com máscara pelo Apple Watch. Segundo o MacRumors, na primeira versão teste do iOS 15.4 há uma tela que pergunta se você quer usar o Face ID enquanto veste uma máscara – o aparelho, porém, avisa que a função tende a reduzir a segurança, já que a autenticação será menos precisa.
Ainda não há previsão de lançamento, mas já se sabe que o recurso não estará disponível para todos os aparelhos. O site americano 9to5Mac afirma que a ferramenta será restrita ao iPhone 12 e ao iPhone 13.
Para ativar o Face ID com máscara, o usuário terá de acessar os ajustes do iPhone e escolher a opção “Usar o Face ID com máscara”.
Lucro
Depois de ser a primeira empresa a atingir US$ 3 trilhões em valor de mercado, a Apple teve o maior trimestre de sua história. A dona do iPhone viu a receita saltar para US$ 123,9 bilhões, alta de 11% na comparação com o último trimestre de 2021. O lucro de US$ 34,6 bilhões representou uma alta de 21% ante 2020 – todos os resultados ficaram acima das expectativas do mercado.
Segundo o balanço da empresa, divulgado nesta quinta, 27, o principal segmento da firma continua sendo a venda de iPhone (receita de US$ 71,6 bilhões no trimestre passado). Em segundo lugar, a alta vem de serviços, que totalizou US$ 19,5 bilhões — é nessa divisão em que vem apostando a companhia nos últimos anos, com intuito de ampliar as margens de lucro ao oferecer pacotes de assinatura de músicas, filmes e nuvem.
Vestíveis e acessórios (categoria em que são contabilizados o relógio Apple Watch, os fones de ouvido AirPods e a caixa de som inteligente HomePod mini) somaram US$ 14,7 bilhões, terceira maior receita para a empresa. Depois vêm os computadores Macs (US$ 10,8 bilhões) e iPad (US$ 7,2 bilhões) — o tablet foi o patinho feio no ano passado, sendo a única divisão com retração nas vendas (em 2020, o número foi de US$ 8,4 bilhões).
Os principais mercados para a Apple se mantiveram: as Américas totalizaram US$ 51,4 bilhões, com Europa e China continental somando US$ 29,7 bilhões e US$ 25,7 bilhões. Japão e restante da Ásia, no entanto, sofreram encolhimento na receita entre um trimestre e outro.