Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de maio de 2016
Filho número três de Gretchen, Sérgio Aversani, 24 anos, é o amigo número um do irmão, Thammy Miranda, e responde, agora, pela assessoria de imprensa do ator. Os dois moram em São Paulo e dividem, além do trabalho, muitas confidências sobre mulheres, por exemplo. Em entrevista, Aversani falou dessa relação e admitiu que às vezes se pega se referindo ao irmão no artigo feminino. “Todo dia é um aprendizado e um treinamento para chamá-lo de ele”, confessa.
Você está trabalhando com o Thammy agora?
Sim, estou assessorando ele, acompanho, cuido da agenda…
Como é a relação de vocês?
A gente sempre fui muito ligado um ao outro. A diferença de idade, de quase dez anos, fez com que, no passado, a gente não fosse tão ligado. Mas cheguei a morar com ele aqui em São Paulo, antes de eu ir morar fora do Brasil (ele passou alguns anos em Paris, na França). Independente de trabalho, sempre fomos muito unidos.
Como você recebeu a notícia de que Thammy faria uma cirurgia para retirar os seios?
Quando ele fez a cirurgia, eu estava fora do Brasil. A gente conversava pouco. Ele nem chegou a me perguntar sobre isso. Fiquei sabendo pela minha mãe, que chegou e falou: “Olha, o Thammy está fazendo uma cirurgia, vai retirar os seios… E eu disse: ‘para mim, numa boa. Se ele quer, se vai ficar feliz por isso, para mim não tem problema nenhum, é o meu irmão”.
Você se acha parecido com ele?
A minha mãe deixou uma marca em todos os filhos, que é o olho fundo, parece que a gente não dormiu direito (risos). Mas, tirando o olho, não tem mais nada parecido, não. Não me acho nem um pouco parecido com ele.
Como você lida com as críticas ao seu irmão?
A nossa mãe, por ter sido um símbolo sexual, a gente já cresceu acostumado com comentários sobre a nossa vida, com pessoas que tentam machucar a gente… Mas a gente tem que entender que o Thammy é um ser humano. Ele tem o limite dele também. É tanta coisa ruim, que chega uma hora que ele tem que desabafar mesmo. Às vezes a gente conversa e fala: “Ah deixa pra lá isso daí”, ou “Ah, responde esse”.
Você fica chateado?
É claro que a gente fica incomodado. É família, né!? Se alguém falasse mal da sua mãe, do seu irmão, a gente fica chateado… Mas depois de um tempo, a gente se acostuma e aprende a lidar. E Thammy é assim hoje em dia: ele prefere não perder o dia por causa dessas coisas.
Foi difícil para você passar a chamá-lo de ele?
Pra mim, é um aprendizado todos os dias. Eu cresci com uma irmã, sempre a chamei de “ela, ela, ela…”, mas, depois que eu li o livro (a biografia de Thammy, “Nadando Contra a Corrente”, lançada no ano passado), falei, “não! Eu tenho que parar com isso!”. Aí conversei com ele e falei, “Tam, como você prefere?”, e ele respondeu: “Me chame como você quiser. Sei que você é da minha família e nem tem maldade”. Mas eu me obriguei a chamá-lo de ele. É claro que eu ainda erro bastante, principalmente quando eu estou falando com a minha namorada, com algum amigo, eu falo “Ah, ela”, “minha irmã”… Todo dia é um aprendizado e um treinamento para chamá-lo de ele, porque é ele, né? Se ele se sente assim, se ele é feliz assim, a gente tem que fazer.
Vocês trocam figurinhas sobre mulheres?
A gente sempre fala sobre isso. Pelo fato de eu ser mais novo (Thammy tem 33 anos), eu sempre peço conselhos para ele. Quando ele e a Andressa (Ferreira, a namorada) romperam, a gente sentou, e ele me pediu conselhos. A gente fala sobre tudo, inclusive, sobre as mulheres”. (AG)